Marx Beltrão pede revisão de aumentos à Aneel após energia subir quatro vezes durante a pandemia
"A Equatorial registra lucros bilionários e mesmo assim a Aneel autoriza os reajustes", disse o deputado federal

Em ofício destinado ao diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) André Pepitone, nesta segunda-feira (3), o deputado federal Marx Beltrão (PSD) pediu a revisão urgente do aumento da energia elétrica causada pela decretação, pela Agência, da cobrança da bandeira vermelha 1 aos consumidores brasileiros e alagoanos. Isso significa que será cobrada imediatamente já a partir deste mês de maio uma taxa adicional mais alta, de R$ 4,169 para cada 100 kWh de energia consumidos. Esta “novidade” na conta de energia representa o quarto aumento na tarifa imposto desde o começo da pandemia de Covid-19.
“É inviável continuar assim. A energia elétrica já teve quatro aumentos em plena pandemia da Covid-19. O cidadão não pode mais pagar esta conta. A Equatorial registra lucros bilionários e mesmo assim a Aneel autoriza os reajustes. A energia já subiu muito mais que a inflação. Os salários do povo estão corroídos. Há um exército de desempregados, gente e empresas que perderam tudo ou muito devido à pandemia. Quatro aumentos de tarifa em um contexto de emergência sanitária só sacrificam ainda mais nossa população. A Aneel precisa revisar esta política danosa de preços” disse o deputado.
“Senhor Diretor-Geral, considerando que o valor da tarifa de energia deve ser regido economicamente por princípios como o da modicidade tarifária; levando-se em consideração os aumentos sucessivos em muito superiores à inflação oficial do país; e tendo em vista o cenário de emergência e crise sanitária proporcionado pela pandemia, requeiro que Vossa Senhora envide esforços a vim de revisar, a menor, tais reajustes, objetivando a prestação contínua do serviço de fornecimento de energia ao povo alagoano e brasileiro. Energia é essencial e necessidade de todos” afirma Marx Beltrão no documento.
Durante a pandemia da Covid-19 o alagoano foi obrigado a pagar mais caro pela energia que consome em quatro oportunidades: com o aumento da tarifa de julho ocorrido em 2020; com a bandeira vermelha 2 em dezembro de 2020; com o reajuste de 27 de abril de 2021; e com a bandeira vermelha 1 decretada agora em maio de 2021. Todos os aumentos foram autorizados pela Aneel. A Agência já havia aprovado, na terça-feira dia 27 de abril, reajuste tarifário a partir desta segunda 3 de maio a ser praticado pela Equatorial Alagoas. Com este reajuste o consumidor residencial já ia pagar 6,53% a mais em sua conta de energia. O aumento para o consumidor de baixa tensão foi de 7,92% e para o consumidor de alta tensão foi de 13,03%.
A Equatorial Energia terminou o ano de 2020 com lucro líquido ajustado de R$ 2,2 bilhões, aumento de 52,1% na comparação com 2019, quando o lucro ficou em R$ 1,48 bilhão.
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