Os moradores que residem no povoado Mangabeiras, do antigo lixão, em Arapiraca, estão enfrentando uma situação complicada. Por causa das chuvas recorrentes e a falta de estrutura das moradias, eles perderam móveis e documentos, e temem que algo mais sério aconteça.

A estrutura dos barracos está danificada e com risco de desabafar, e alguns moradores relataram que parte da estrutura de onde vivem já desabou.

Madeiras danificadas com risco de cair, pingueiras, animais peçonhentos no local, casas alagadas, lonas e telhas que não sustentam mais devido as recorrentes chuvas, são problemas enfrentados diariamente pelas pessoas que vivem na comunidade entre elas crianças, adultos, idosos, e mulheres grávidas. Os transtornos enfrentados acabam se intensificando cada vez mais, principalmente no período do inverno.

Sem condições financeiras de consertar a estrutura, nem ter outro lugar para se abrigar, eles cobram soluções concretas por parte dos órgãos responsáveis.

O Portal 7 Segundos entrou em contato com a Prefeitura que nos deu o seguinte posicionamento. Confira:

Resolver a situação dos moradores da comunidade Mangabeiras, do antigo lixão, é prioridade para a Prefeitura de Arapiraca. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Fabricia Galindo, desde março, está sendo realizado um levantamento para habitação dessas pessoas.

A comissão composta pela secretaria de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Urbano, três representantes de moradores e os promotores Rogério Paranhos e Lucas Mascarenhas avaliou medidas a longo e curto prazo para as 69 famílias que residem no local.

A curto prazo, o prefeito Luciano Barbosa assinou o Projeto de Lei que dispõe a criação do Auxílio Ermergencial às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social habitacional que residem no bairro Mangabeiras, no valor de R$ 200 reais. O projeto já foi encaminhado para a Câmara Municipal de Vereadores e aguarda aprovação.

Além dessa solução, a secretaria de Desenvolvimento Urbano, através da secretária Simone Romão, está atualizando o projeto habitacional para pleitear recursos e construir as moradias.

Vale ressaltar que, em todos os momentos os representantes sempre estiveram presentes e as decisões sempre foram acordadas com a comissão.