Arapiraca

[VÍDEO] Moradora de Arapiraca sofre sem condições de trocar a prótese ocular que usa há mais de 10 anos

Sem a visão do olho esquerdo, Dona Aldenice pede ajuda para poder realizar o procedimento e se livrar da dores e da deformidade ocular causada pelo problema

Por Sete Segundos 19/05/2021 07h07 - Atualizado em 19/05/2021 07h07
[VÍDEO] Moradora de Arapiraca sofre sem condições de trocar a prótese ocular que usa há mais de 10 anos
Dona Aldenice sofre com fortes dores em consequência do problema - Foto: Giovanni Luiz - 7 Segundos

Dona Aldenice da Silva não está suportando mais conviver com as constantes dores causadas pela prótese que usa no olho esquerdo e que precisa ser trocada urgentemente, conforme relatou a servidora pública de 42 anos, moradora do Bairro Senador Arnon de Mello, em Arapiraca. “São noites sem dormir direito e com o olho coçando, irritado, até mesmo o colírio que uso para não estar mais surtindo efeito, fico lavando com soro para ver se alivia um pouco” conta Dona Aldenice.

Dona Aldenice conta que o problema no olho esquerdo está forçando a visão do olho direito. Foto: Giovanni Luiz / 7 Segundos 

Sem condições financeiras para realizar o procedimento, ela faz um apelo para que as pessoas que puderem ajudar, doem alguma quantia financeira ou colaborem comprando os chaveirinhos que ela mesma confecciona para vender e arrecadar algum dinheiro.

“A prótese que uso jã não encaixa mais direito, fica querendo cair e quando a ponho o local fica irritado e acabo forçando ainda mais a visão do olho direito, que está bom”, explica. Dona Aldenice perdeu a visão do olho esquerdo com 21 dias de nascida quando morava com os pais em Coite dos Noia, município do agreste alagoano. “Foi um desespero, o olho estourou, e teve que ser extraído, contou a minha mãe”, disse Dona Aldenice ainda sem ter muitas informações sobre a real causa do problema de saúde que a deixou cega do olho esquerdo.

Dona Aldenice está tentando levantar o dinheiro que precisa vendendo chaveirinhos que ela mesma confeciona. Foto: Giovani Luiz - 7 Segundos

Bullying

Dona Aldenice conta que colocou a primeira prótese ocular aos 16 anos de idade. Até aí, sofri muito bullying na escola e mesmo depois de colocar a prótese, a gozação continuou porque eu andava com aqueles óculos que escurecem ao sol”, relata. A segunda prótese foi colocada quando ela tinha 25 anos e de lá pra cá, não trocou mais.

Segundo Dona Aldenice, o SUS só cobre o procedimento em caso de acidente e ainda através de uma ação movida pela Defensoria Pública, mas isso seria muito demorado, até porque a defensoria deve ter outras demandas consideradas por eles como mais urgentes, embora a minha também seja porque incomoda muito, contou. Ela disse que no caso dela, eles alegam que o procedimento seria enquadrado como questão estética, mas não é isso porque dói muito, inclusive, está até causando deformidade na região ocular. “Por isso, estou pedindo essa ajuda para custear as despesas de minha viagem até Recife para realizar a consulta e posteriormente, a colocação da nova prótese”, explicou DOna Aldenice.

Dona Aldenice perdeu a visão do olho esquerdo aos 21 dias de nascida. Foto: Giovanni Luiz - 7 Segundos  

Não posso esperar mais, desabafou Dona Aldenice. Ela disse que a médica dela atende também em Maceió, mas, devido à pandemia, ela só está atendendo somente em Recife e para ela poder realizar o procedimento, é necessário pagar a consulta que custa R$300,00, além do valor da hospedagem e estadia, mais a confecção e colocação da prótese. “O procedimento como um todo deve custar uns 5 mil reais e infelizmente, apesar de ser servidora pública municipal, não estou em condições financeiras de contrair qualquer tipo de empréstimo, por isso estou vendendo os chaveirinhos ao preço de 3 reais e fazendo este apelo”, contou, emocionada.


Como ajudar

Quem puder ajudar à Dona Aldenice a fazer a troca da prótese ocular pode depositar qualquer quantia em dinheiro na conta poupança da Caixa Econômica Federal de Nº12.972-3, Agência 4813, Operação 013 em nome de Aldenice Silva Oliveira ou entrar em contato pelo telefone (82) 99989-0631. “Meu sonho é poder me livrar dessas dores e desse incômodo, finalizou.