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Empresariado de Arapiraca cobra mais rigor na fiscalização de aglomeração em agências bancárias

Prefeitura deve articular Termo de Ajustamento de Conduta com as agências e representantes bancários

Por 7 Segundos 08/06/2021 17h05 - Atualizado em 08/06/2021 17h05
Empresariado de Arapiraca cobra mais rigor na fiscalização de aglomeração em agências bancárias
Empresariado cobra mais rigor na fiscalização de aglomeração em agências bancárias - Foto: Cortesia

Os empresários do centro de Arapiraca estão preocupados com as constantes aglomerações registradas nas agências bancárias, e temerosos com a possibilidade de novas restrições via decreto governamental.

O Portal 7 Segundos publicou, nessa terça-feira (7), uma série de denúncias recebidas sobre a agência do Bradesco localizada na praça Marques da Silva, onde centenas de idosos se aglomeravam para poder sacar benefícios de aposentadoria, pensão ou prestação continuada.

Após a repercussão da denúncia, o empresariado resolveu cobrar, mais uma vez, rigor na fiscalização desse tipo de irregularidade.

Um dos empresários chegou a citar uma ação da Vigilância Sanitária da cidade Serra Talhada, localizada no Sertão pernambucano, que interditou uma agência bancária do Bradesco justamente por não conseguir controlar o fluxo de pessoas, em sua maioria idosos.

Em resposta, a secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Arapiraca, Rosa Lira, informou que a demanda já tinha sido apresentada ao Município através da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Segundo ela, uma reunião está programada para esta quarta-feira (9), com o Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPE).

"Conversei com a Procuradoria Municipal para que a gente articule uma TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), com a presença do Ministério Público", disse Rosa Lira.

O presidente da Associação do Centro Novo (Acena), Cláudio Júnior, agradeceu pelo retorno, e pela proatividade da CDL, mas pediu celeridade nas ações tendo em vista a alta taxa de ocupação de leitos em Arapiraca.

"É importante que essa ação do Ministério Público seja rápida, pois já estamos com mais de 90% dos leitos ocupados e, a qualquer momento, o nosso comércio pode sofrer com mais restrições", disse ele.