Cidadania

Jovem tenta realizar sonho do pai a reencontrar a mãe dele em Alagoas

Única lembrança que Marcílio tem da mãe, Dulce Crispim dos Santos, é uma foto antiga

Por 7Segundos 19/07/2021 16h04 - Atualizado em 19/07/2021 16h04
Jovem tenta realizar sonho do pai a reencontrar a mãe dele em Alagoas
Esta é a única foto que Marcílio tem da mãe, Dulce Crispim, mas não sabe que ano foi tirada e nem quem são as crianças - Foto: Arquivo Pessoal

Uma jovem carioca entrou em contato com o 7Segundos para tentar realizar o maior sonho do seu pai, que é reencontrar a mãe, que é alagoana e que pode morar em Arapiraca ou em Maceió. Léia Priscila dos Santos Reis da Silva relata que o pai, Marcílio Pereira da Silva, de 47 anos, sabe muito pouco sobre a mãe, que se chama Dulce Crispim dos Santos.

A única lembrança que ele tem da mãe é essa fotografia acima, em que Dulce aparece ao lado de duas crianças, que ele não sabe quem são e nem quando a foto foi tirada.

"Quero muito encontrar a minha avó, mãe do meu pai. Ele não a conhece e tem o sonho de ver a mãe e abraçá-la. Agradeço demais quem puder me ajudar", afirma Léia Priscila.

Marcílio Pereira da Silva tem 47 anos e sonha conhecer a mãe

A jovem conta que Dulce Crispim dos Santos se casou com Moacir Pereira da Silva e tiveram três filhos, entre eles o pai dela, Marcílio Pereira da Silva, que nasceu em 25 de abril de 1974, em Pernambuco. Ele não conhece e não sabe o nomes dos irmãos

Pouco depois do nascimento de Marcílio, Moacir Pereira viajou para o Rio de Janeiro, com a promessa de que iria trabalhar para sustentar a família, mas não retornou. Por volta de 1975, Dulce viajou ao Rio de Janeiro e deixou Marcílio aos cuidados do pai e da madrasta. O casal morava na Ilha do Governador.

"Alguns anos depois, ela retornou para buscar o filho, mas a madrasta não permitiu que ela visse, e nem que levasse o filho. Eles nem chegaram a se ver", conta a jovem.

Apesar de ter nascido em Pernambuco, Marcílio só foi registrado no Rio de Janeiro. Na época em que tudo aconteceu, ele era muito pequeno e, com exceção da fotografia, ele não tem mais nenhuma lembrança da mãe. A última informação que ele teve dela foi ainda na década de 1970, quando uma tia paterna disse ter visto Dulce em Arapiraca, mas não chegou a falar com ela.

"Isso é tudo que sabemos, porque eles nunca se comunicaram e meu avô [Moacir Pereira Silva] diz que não se lembra de mais nada e não gosta de falar sobre isso", relata.

Quem tiver qualquer informação que possa ajudar Marcílio a reencontrar a mãe, Dulce Crispim dos Santos, ou os irmãos, pode entrar em contato com Léia pelo Instagram: @16leinha, pelo e-mail: [email protected] ou ainda pelo WhatsApp: +55 21 97256-3693.