Para não sacrificar cachorro, tutora faz campanha para custear tratamento contra calazar
O animal foi diagnosticado após exame feito durante ação promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses

Quando um bichinho de estimação adoece, é inevitável não ficarmos aflitos. Uma família, que mora no povoado Tabela, zona rural de Arapiraca, está bastante abalada com a possibilidade de precisar sacrificar o pequeno Nick, um cachorrinho de 4 anos sem raça definida.
De acordo com Débora Santana, há uns três meses o Centro de Controle de Zooneses (CCZ) realizou uma ação para averiguar a existência de cachorros com leishmaniose, doença popularmente conhecida como calazar.
"Eles colheram o sangue do Nick e há alguns dias trouxeram o resultado, afirmando que havia dado positivo. Naquele momento, o CCZ já queria levar o nosso cachorro para sacrificar. Minha tia, que é a tutora dele, tem quase 70 anos e ficou desesperada", relatou.
A família não deixou e fez, de forma particular, um novo exame para comprovar que o animal realmente tinha a doença, pois ele não apresenta nenhum sintoma.
"Levamos ele ao veterinário, que refez o teste e, infelizmente confirmou a doença. O próprio profissional não aconselhou a eutanásia. A doença tem tratamento, apesar de ser bem caro", continuou Débora.
O valor total orçado pela clínica veterinária ficou em R$1.558 e, para conseguir arcar com essa despesa, a família pede ajuda, através de uma campanha online.
Quem puder ajudar, pode realizar qualquer transferência, que pode ser feita via PIX pelo número de CPF 062.904.234-95. A família também abriu uma vakinha online, que pode ser acessada clicando aqui.
SOBRE A DOENÇA:
A leishmaniose (ou calazar) é uma infecção parasitária que pode ser transmitida para seres humanos. Apesar de relativamente silenciosa no início, a doença tende a evoluir para quadros mais graves, podendo, inclusive, levar o paciente à morte.
Até pouco tempo, o diagnóstico de Leishmaniose era uma das piores notícias que um tutor poderia receber. Isso porque não havendo cura para a zoonose, a recomendação era que todos os pets confirmados com a doença fossem sacrificados.
A partir de 2018, graças a um medicamento de uso exclusivo nos pets, a Leishmaniose deixou de ser uma doença sem cura.
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