Rodrigo Cunha destaca novo piso, mas afirma que investimentos em Educação precisam ser “permanentes, prioritários e de longo prazo"
O aumento no piso nacional da educação concedido pelo presidente Bolsonaro leva em consideração o valor, por aluno

O senador Rodrigo Cunha (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (27) que “o anúncio do reajuste do piso salarial dos professores em cerca de 33% é uma boa notícia. Entretanto, os profissionais da educação em Alagoas e em todo o país precisam mais do que de somente medidas isoladas de valorização. Na verdade, é preciso fazer do investimento na educação pública uma política permanente, prioritária e de longo prazo, que não aconteça de forma esporádica ou pontual, e que seja voltada à construção de um estado e de um país mais justos, com menos pobreza e com mais oportunidade para todos”.
Nesta quinta-feira o presidente Jair Bolsonaro anunciou, pelo Twitter, reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica. "É com satisfação que anunciamos para os professores da educação básica um reajuste de 33,24% do piso salarial. Esse é o maior aumento já concedido pelo governo federal , desde o surgimento da Lei do Piso”, afirmou o presidente via redes sociais. Como reflexo local, o governador Renan Filho (MDB) divulgou a implantação do novo piso nacional da educação, aumentando o salário “mínimo” dos docentes de R$ 2.886 para R$ 3.845.
“Infelizmente, parece ainda não ser prioridade número um os investimentos públicos em educação, e digo isso em escala local e nacional. É justamente esta visão que precisa ser superada e transformada. Aumentar o piso é fundamental, benéfico e bem vindo. Mas os professores, os trabalhadores da educação e a educação pública como um todo necessitam ser os principais destinos dos investimentos dos governos. E mais: sempre que há conquistas, estas ocorrem diante de muita luta dos docentes para terem seus direitos garantidos. Haja vista o caso dos precatórios do Fundef, pelos quais lutamos muito em Brasília”, disse o senador.
O aumento no piso nacional da educação concedido pelo presidente Bolsonaro leva em consideração o valor, por aluno, pela variação da inflação nos últimos dois anos, conforme prevê a Lei do Magistério. Segundo o presidente, mais de 1,7 milhão de professores de estados e municípios, que lecionam para mais de 38 milhões de alunos nas escolas públicas, serão beneficiados. O Ministério da Educação sempre estabelece, em janeiro de cada ano, o percentual de reajuste do piso da categoria. Os governos estaduais e municipais precisam atender essa determinação e cumprir o gasto mínimo constitucional com a educação e com os salários de professores.
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