Brasil

Rodrigo Cunha destaca aumento no saldo de empregos, mas ressalta a necessidade de mais medidas de estímulo econômico

Entretanto, o senador alagoano reiterou que “mesmo diante dos números positivos, não podemos acreditar que tudo está indo bem, porque ainda há milhares de desempregados em nosso país

Por 7segundos com Assessoria 31/01/2022 17h05
Rodrigo Cunha destaca aumento no saldo de empregos, mas ressalta a necessidade de mais medidas de estímulo econômico
Senador Rodrigo Cunha (PSDB) - Foto: Isac Silva/7Segundos

O senador Rodrigo Cunha (PSDB) disse nesta segunda-feira (31) que é “uma boa notícia constatar que o Brasil aumentou o número de vagas de emprego criadas em 2021, mesmo após o duro impacto da pandemia e da crise econômica que afeta o país”.

Entretanto, o senador alagoano reiterou que “mesmo diante dos números positivos, não podemos acreditar que tudo está indo bem, porque ainda há milhares de desempregados em nosso país, os números relativos à pobreza aumentam e são cada vez mais necessárias medidas que nos coloquem nos trilhos do desenvolvimento econômico e social”.

A afirmação do senador ocorreu em virtude da divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda pelo Ministério do Trabalho. Em dezembro, segundo os dados do Cadastro, o Brasil fechou 265,8 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Apesar de uma queda na criação de empregos em dezembro, o saldo de novos postos de trabalho no acumulado de 2021 ficou positivo em 2,7 milhões. O resultado acaba com uma sequência positiva de 11 meses registrada pelo Ministério.

O último registro de saldo negativo do Caged foi em dezembro de 2020, quando o Brasil registrou o fechamento de 157 mil vagas. No total, o ano de 2021, teve 20.699.802 contratações e 17.969.205 desligamentos. O acumulado foi melhor do que o registrado no mesmo período de 2020, quando 191.455 vagas foram fechadas.

“Vejo o governo Bolsonaro adotar algumas medidas, mas ainda considero as ações pontuais e sem o impacto necessário diante da gravidade da situação. Por exemplo, a Medida Provisória (MP) do Serviço Civil Voluntário recentemente lançada parece ser somente um paliativo. O setor produtivo e o setor de serviços precisam de mais condições de competitividade e de políticas mais ousadas que as atuais”, destacou Cunha.

A MP do Serviço Civil Voluntário institui, na última sexta-feira (28), um programa temporário de incentivo aos profissionais na faixa de 19 e 24 anos, além dos que já passaram dos 50 e foram muito afetados pela crise econômica agravada pela pandemia.

Os municípios que aderirem à nova MP poderão contratar pessoas desempregadas há mais de dois anos, sem a necessidade de concurso público ou vínculo empregatício. Os beneficiados receberão uma bolsa-auxílio do Governo, no valor equivalente ao do salário mínimo por hora.