Rodrigo Cunha destaca aumento no saldo de empregos, mas ressalta a necessidade de mais medidas de estímulo econômico
Entretanto, o senador alagoano reiterou que “mesmo diante dos números positivos, não podemos acreditar que tudo está indo bem, porque ainda há milhares de desempregados em nosso país

O senador Rodrigo Cunha (PSDB) disse nesta segunda-feira (31) que é “uma boa notícia constatar que o Brasil aumentou o número de vagas de emprego criadas em 2021, mesmo após o duro impacto da pandemia e da crise econômica que afeta o país”.
Entretanto, o senador alagoano reiterou que “mesmo diante dos números positivos, não podemos acreditar que tudo está indo bem, porque ainda há milhares de desempregados em nosso país, os números relativos à pobreza aumentam e são cada vez mais necessárias medidas que nos coloquem nos trilhos do desenvolvimento econômico e social”.
A afirmação do senador ocorreu em virtude da divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda pelo Ministério do Trabalho. Em dezembro, segundo os dados do Cadastro, o Brasil fechou 265,8 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Apesar de uma queda na criação de empregos em dezembro, o saldo de novos postos de trabalho no acumulado de 2021 ficou positivo em 2,7 milhões. O resultado acaba com uma sequência positiva de 11 meses registrada pelo Ministério.
O último registro de saldo negativo do Caged foi em dezembro de 2020, quando o Brasil registrou o fechamento de 157 mil vagas. No total, o ano de 2021, teve 20.699.802 contratações e 17.969.205 desligamentos. O acumulado foi melhor do que o registrado no mesmo período de 2020, quando 191.455 vagas foram fechadas.
“Vejo o governo Bolsonaro adotar algumas medidas, mas ainda considero as ações pontuais e sem o impacto necessário diante da gravidade da situação. Por exemplo, a Medida Provisória (MP) do Serviço Civil Voluntário recentemente lançada parece ser somente um paliativo. O setor produtivo e o setor de serviços precisam de mais condições de competitividade e de políticas mais ousadas que as atuais”, destacou Cunha.
A MP do Serviço Civil Voluntário institui, na última sexta-feira (28), um programa temporário de incentivo aos profissionais na faixa de 19 e 24 anos, além dos que já passaram dos 50 e foram muito afetados pela crise econômica agravada pela pandemia.
Os municípios que aderirem à nova MP poderão contratar pessoas desempregadas há mais de dois anos, sem a necessidade de concurso público ou vínculo empregatício. Os beneficiados receberão uma bolsa-auxílio do Governo, no valor equivalente ao do salário mínimo por hora.
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