Motorista que matou jovem arapiraquense é condenado a mais de 24 anos de prisão
Cinco pessoas que trabalhavam nas imediações do local onde o atropelamento ocorreu prestaram depoimentos

Terminou no final da tarde desta terça-feira (26), o julgamento de José Leão da Silva Júnior, acusado de atropelar e matar a estudante arapiraquense Bruna Carla da Silva Cavalcante. O crime aconteceu em agosto de 2011 quando a jovem tinha apenas 19 anos.
O Tribunal do Júri determinou que o réu foi culpado pelo atropelamento de Bruna, e a Justiça determinou pena de 24 anos e 6 meses de reclusão.
Cinco pessoas que trabalhavam nas imediações do local onde o atropelamento ocorreu prestaram depoimentos, e logo em seguida, defesa e acusação puderam fazer suas respectivas sustentações orais sobre o caso.
O promotor Paulo Victor Zacarias, que representa o Ministério Público no julgamento, explicou que a morte de Bruna Carla demorou quase 11 anos para ir à júri popular porque a defesa do réu ajuizou vários recursos, dirigidos até ao Superior Tribunal Federal, para que a pena fosse definida por um juiz com base no Código Brasileiro de Trânsito.
Para o promotor, a pena de José Leão por homicídio com dolo eventual foi aplicada conforme pedido do Ministério Público, reconhecendo a prática do crime de homicídio doloso duplamente qualificado, pelos motivos de perigo comum e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, ambos previstos no artigo 121 do Código Penal.
Já o advogado de defesa do réu, Altair Costa, alegou que não houve dolo eventual, ou "intenção de matar". "Entendo que houve culpa consciente, entretanto ele não esperava o resultado, até porque estava escuro no local e ele não viu a garota. Pensou que se tratava de uma caixa ou outra coisa", declarou.
RELEMBRE O CASO
Bruna Carla da Silva Cavalcante tinha 19 anos e cursava o 4º período de Administração Pública na Ufal, em Arapiraca. Ela estava passando o final de semana em Maceió com a família e estava se dirigindo para a casa de uma tia, na Jatiúca, no dia 13 de agosto de 2011.
Ao atravessar a avenida Júlio Marques Luz, na faixa de pedestres, com o sinal fechado para os veículos, foi violentamente atingida por um carro de passeio, que era guiado por José Leão.
De acordo com informações, o motorista teria ingerido bebida alcoólica antes de assumir a direção do veículo. O réu estaria em alta velocidade e avançou no sinal vermelho e, após atingir a estudante, desligou os faróis e passou por cima do corpo, arrastando a vítima por alguns metros e, em seguida fugiu do local sem prestar socorro.
Bruna Carla chegou a ser socorrida com vida, mas morreu pouco depois, no hospital.

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