Com casa infestada, homem é picado centenas de vezes por aranhas venenosas
Ele já foi picado mais de cem vezes por "falsas viúvas".
Aos 55 anos, o técnico Russell Davies vive uma situação bastante desagradável em seu apartamento na região de Southborough, em Kent, na Inglaterra. Isso porque, segundo a BBC, o homem está sendo vítima de uma infestação de aranhas.
Morador do local desde 2020, quando saiu da situação de rua, Davies notou estranhas picadas espalhadas por seu corpo uma semana depois de se mudar para o apartamento. Daquela época em diante, ele já foi picado mais de cem vezes por "falsas viúvas".
"Estou com dor. Parece que quando eu estremeço, tenho cacos de vidro em todas as partes do meu corpo onde fui mordido", narrou Davies. Há cerca de nove meses, quando descobriu que a infestação de aranhas era a causa das muitas feridas em seu corpo, ele procurou a empresa responsável pelos apartamentos.
Diante da denúncia, no entanto, a Clarion Housing Association afirmou que é de responsabilidade dos moradores a dedetização dos apartamentos. O problema é que, de acordo com Davies, ele teve de tomar medidas drásticas para não ser mais picado.
"Estou dormindo em uma barraca há cerca de uma semana e meia. Durante o dia, estou andando à procura das aranhas", contou o técnico. "Minha mente está constantemente no limite porque estou sempre procurando teias e aranhas. Eu não quero viver assim."
Segundo a BBC, a chamada "falsa viúva" é a aranha mais venenosa de toda a Grã-Bretanha. Dona de uma picada parecida com a de uma vespa, ela contém um veneno que pode causar reações adversas em algumas pessoas.
"Comecei a perceber as mordidas, e depois rachaduras no peito e nos braços, que eram quase como lesões. Eu não sabia o que eram na época", lembrou Davies à BBC. "Quando eu encontrei as aranhas em minha propriedade, 15 meses se passaram e eu era o que você chamaria de um banquete para as aranhas enquanto dormia."
"Eu não sei se peguei todas elas. Esta é a parte assustadora para mim. Eu não durmo muito bem no momento, já que isso entrou na minha mente depois que fui mordido enquanto dormia", comentou o técnico.
Segundo o morador, que teve de abandonar seu trabalho como chef devido à condição de sua pele, a Clarion Housing Association chegou a fumegar os corredores e áreas comuns do prédio depois do caso, mas se recusou a dedetizar o apartamento dele.
Diante do caso, um porta-voz da empresa afirmou que "entendemos como as pragas podem ser desagradáveis", mas pontuou que o morador foi "corretamente informado de que, nos termos de seu contrato de locação, é sua responsabilidade lidar com esta infestação de pragas".
"Os especialistas em controle de pragas da Clarion são contratados para lidar com problemas em espaços comunitários, mas pedimos a eles que revisassem a situação do Sr. Davies e eles deram a ele alguns conselhos práticos sobre como ele pode resolver a situação", finalizou o representante.
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