Música

Paulo Diniz, compositor de “Pingos de Amor”, morre aos 82 anos no Recife

Natural de Pesqueira, interior de Pernambuco, Paulo Diniz fez sucesso na década de 1970 e estourou com "PIngos de Amor"

Por 7segundos com G1 PE 22/06/2022 12h12
Paulo Diniz, compositor de “Pingos de Amor”, morre aos 82 anos no Recife
Paulo Diniz morre aos 82 anos em Recife (PE), ele nasceu em Pesqueira interior do estado - Foto: Max Levay / Divulgação

Natural de Pesqueira, o pernambucano Paulo Diniz morreu nesta quarta-feira (22) em sua casa, no bairro de Boa Viagem, no Recife. Cantor e compositor, ele compôs “Pingos de Amor”, canção que se eternizou na Música Popular Brasileira (MPB) e foi regravada pela banda Kid Abelha e estourou na voz de Paula Toller nos anos 2000.

“Bahia Comigo” também é outro sucesso do artista, que faleceu, segundo sua produção, às 7 horas da manhã de hoje, em decorrência de causas naturais. O velório e o enterro serão restritos aos familiares e amigos. O local ainda não foi divulgado.

Paulo Lira de Oliveira, nome de batismo de Paulo Diniz, deixou uma filha, duas enteadas e a esposa, Iluminata Rangel, além de três netos e dois bisnetos. Ele nasceu em Pesqueira, no dia 24 de janeiro de 1940.

Sucesso na década de 1970

Fotio: Paulo Diniz fez sucesso na década de 1970 / Redes sociais

O artista fez sucesso principalmente nos anos 1970, época em que morava no Rio de Janeiro, e onde compôs e lançou alguns de suas obras mais conhecidas. "Pingos de Amor", lançada em 1971, chegou a ser regravada por diversos artistas, incluindo Paula Toller, do Kid Abelha, em 2000.

Paulo Diniz tinha 56 anos de carreira. Mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos 1960, para trabalhar no rádio. Seu maior sucesso, "Pingos de Amor", foi composto em parceria com o compositor Odibar, um grande parceiro de sua carreira.

Com Odibar, ele também compôs "Um Chope para Distrair" (1971) e "Ponha um Arco-íris na sua Moringa" (1970). O primeiro sucesso de Paulo Diniz foi "O Chorão" (Edson Mello e Luiz Keller, 1966). Um ano depois, ele lançou a canção "O Chorão no Dentista" (1967), em alusão à primeira.