Dia Mundial do BDSM: veja como viver o sadomasoquismo 24 horas por dia
Aprenda com uma especialista como incorporar à prática no seu cotidiano, mesmo fora da cama
No dia 24/7, é celebrado o Dia Mundial do BDSM. Embora o termo remeta ao sadomasoquismo, é preciso reforçar que a data escolhida tem um sentido para além do fetiche de viver sadismo ou masoquismo na cama.
“O 24 por 7 faz uma referência a viver o estilo BDSM 24 horas por dia, 7 dias por semana. É ter esse lifestyle e nunca virar a chavinha para a vida ‘normal’”, explica a dominadora especialista no meio BDSM Mistress Charlotte.
Para entender melhor como funciona essa dinâmica de viver o Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo no cotidiano, sem pausas, a Pouca Vergonha entrevistou a especialista no assunto, que ministra cursos sobre o tema e presta consultoria a casais.
Antes de mergulhar nesse universo, vale a leitura desta matéria explicando os termos e nomenclaturas peculiares do mundo sadomasoquista. Um spoiler: saiba que nesta dinâmica existe sempre um Dominador (Top), que é quem domina, e um Submisso (Botton), quem será dominado?
Vivendo o BDSM 24 horas por dia e 7 dias na semana
De acordo com Charlotte, é possível fazer dessa prática uma constante, e muitos casais são adeptos de trazer as experiências BDSM para o dia a dia:
“No 24/7, a parte dominante estará responsável em dar a palavra final sobre todas as questões da relação. Viver o BDSM incorporado no dia a dia tem que haver regras, e principalmente, as palavras de segurança”, esclarece a especialista.
Quais exemplos de vivência 24/7 no dia a dia?
A maioria dos casais que incorporam essa dinâmica realmente desejam que a relação seja baseada 100% nas premissas do BDSM.
“A questão é: qual a narrativa a parte dominante vai desenvolver para o casal? Eles podem dormir na mesma cama ou a parte submissa dorme em sua própria gaiola?
Os pares podem ainda variar entre os dois formatos. “Um bom dominante sempre vai saber considerar em suas decisões as demandas e o momento do seu submisso. Hoje, ele precisa de mais atenção ou hoje ele está apto a dormir na gaiola. Tudo depende do momento”, elucida.
Existe alguma forma mais leve de vivenciar o 24/7?
Como nesse mundo tudo é negociável, regras podem ser estabelecidas para deixar essa vivência mais light. Cabe ao Top (parte dominante), conceder ou não certos períodos ou momentos em que a parte submissa tenha alguma autonomia na relação. Na sociedade, todos possuímos nossas demandas de trabalho, família, amigos. Isso precisa ser vivenciado também para que qualquer relação, seja ela BDSM ou não. A dinâmica não deixa de existir, mesmo com as concessões.
“É importante dizer que a dinâmica não deixa de existir, pois se não desconfigura o 24 por 7, que é a vivência full time do BDSM”, alerta Charlotte.
Como começar?
“A quem quer experimentar incluir na rotina e é apenas um aspirante a BDSM, as recomendações são: escolha uma semana do 24 por 7, ou para começar um final de semana. Então, estabeleça as regras com seu parceiro ou parceira para testar essa vivência. Uma das partes deverá conceder todo o controle da relação para a outra. Que conhecendo o seu parceiro e a si mesmo deverá tomar todas as decisões ponderando as duas necessidades. Mas considerando os seus desejos em primeiro lugar”, exemplifica.
Mais exemplos
“Estabelecer horários de refeições, qual roupa vai usar, onde e o que vão comer. No final de semana, os lugares que irão frequentar. E também, claro, como será o sexo! Vale mandar mensagens pra ele ou ela dizendo que vai ter que saciar todas as suas vontades e quais as preparações necessárias”, orienta.
Por fim, mas não menos importante, é fundamental não esquecer de combinar previamente a palavra de segurança: ‘Você pode recorrer à essa palavra a qualquer momento, e let’s play’”, finaliza Charlotte.
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