Criança de 5 anos é a terceira pessoa com suspeita de varíola dos macacos em Arapiraca
Os outros dois casos suspeitos são de dois jovens de 20 e 21 anos

A Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa o monitoramento de mais um caso suspeito de varíola dos macacos. Trata-se de uma criança de 5 anos, do sexo feminino, que está em isolamento domiciliar e sendo monitorada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Arapiraca (Cievs). Os outros dois casos suspeitos são de dois jovens de 20 e 21 anos que moram no bairro Canafístula e também estão em isolamento.
A paciente com caso suspeito é moradora do bairro Planalto e apresentou dor na garganta, febre de início súbito e lesões cutâneas no corpo, mas sem sinais de gravidade.
“As amostras das lesões foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (LACEN/AL). Seguimos aguardando os resultados. A Secretaria de Saúde de Arapiraca segue monitorando os três casos suspeitos e seus contatos”, informou o coordenador do Cievs Arapiraca, enfermeiro Evandro Melo.
Confira o relatório do completo clicando aqui.
As amostras das lesões foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Laven/AL) para análise.
Ainda não há previsão de vacinação em massa contra a doença em nenhum país no mundo, mas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é improvável que a medida seja necessária para combater o surto. Provavelmente, apenas grupos prioritários receberão o imunizante.
É importante destacar que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Arapiraca (Cievs) tem acompanhado a evolução dos casos no Brasil.
Confira as dicas de prevenção:
1. Ficar atento aos sintomas e buscar atendimento médico:
O primeiro passo é ficar atento aos sinais típicos da varíola dos macacos. Segundo a OMS, a infecção é geralmente dividida em duas etapas:
Período de invasão – de 0 a 5 dias: caracterizado por febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia. O aumento das “ínguas” é uma característica que difere o monkeypox de outras doenças que podem inicialmente parecer semelhantes ao vírus, como o sarampo.
Erupção cutânea: geralmente começa dentro de 1 a 3 dias após o aparecimento da febre. As feridas tendem a ser mais concentradas na face e extremidades do que no tronco. Afetam principalmente o rosto, as palmas das mãos e plantas dos pés, as mucosas orais, o ânus e as regiões genitais.
As feridas começam como manchas planas e avermelhadas e geralmente evoluem para bolhas mais volumosas, que depois se enchem de um líquido amarelado, formam uma “casquinha” e caem. Muito infecciosas, elas são o principal meio de transmissão da doença no surto atual.
A doença é geralmente leve e a maioria das pessoas se recupera dentro de duas a quatro semanas. Mas pacientes imunossuprimidos (pessoas com HIV, transplantados ou em tratamento de quimioterapia, por exemplo), grávidas e crianças são grupos de maior risco para desenvolver complicações.
Se você está com um ou mais desses sintomas, deve se isolar do contato físico com outras pessoas e procurar orientação médica imediatamente, para confirmar o diagnóstico da doença.
2. Evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou com suspeita de infecção: nada de toque, beijo ou sexo:
O contato próximo (pele a pele) com pessoas infectadas é o fator de risco mais significativo para a infecção pelo monkeypox. Portanto, não toque nas lesões ou crostas de uma pessoa com a doença, nem beije, abrace ou faça sexo com ela até que as erupções tenham cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.
3. Evitar compartilhamento de objetos, incluindo roupas de cama e toalhas
Tocar em objetos e tecidos (roupas, lençóis ou toalhas) que foram usados por uma pessoa com monkeypox e que não foram desinfectados é uma potencial via de contágio do vírus. Isso porque o pus e as crostas das lesões podem estar presentes nessas superfícies.
A descontaminação de roupas ou lençóis pode ser feita por lavagem com água quente e sabão.
4. Limitar o número de parceiros sexuais:
5. Não estigmatizar a doença: qualquer pessoa pode contrair o vírus:
Qualquer pessoa, independentemente de gênero e orientação sexual, corre o risco de contrair a varíola dos macacos.
6. Usar máscaras:
Apesar de o risco de infecção do monkeypox por vias respiratórias ser considerado baixo se comparado a outras patologias, como é o caso da Covid-19, especialistas consideram que os cuidados com grupos de maior risco para o desenvolvimento da doença, como imunossuprimidos, grávidas e crianças, devem ser intensificados. E o uso de máscaras pode reduzir os riscos.
7. Cobrir braços e pernas em aglomerações:
Antes de ir a um evento, é recomendável analisar o quanto a ocasião irá envolver o contato pele a pele com as pessoas. Festivais, eventos e shows onde os participantes estão totalmente vestidos e com pouca probabilidade de ter contato pele a pele são mais seguros, orienta o CDC.
Espaços fechados, como saunas, clubes de sexo ou festas de sexo públicas e privadas, onde ocorre contato sexual íntimo, muitas vezes anônimo, com vários parceiros, podem ter maior probabilidade de espalhar a varíola dos macacos.
Por isso, usar calças e camisetas de manga longa pode ser uma forma de reduzir o risco de contágio pelo monkeypox no transporte público, dizem os especialistas.
8. Higienizar as mãos:
Intensificado por causa da pandemia de covid-19, o hábito de lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel continua sendo recomendável pelos especialistas durante o surto de monkeypox, especialmente antes de comer e tocar o rosto, e depois de usar o banheiro.
Vale ressaltar que higienizar as mãos é uma medida que também protege o indivíduo e a coletividade contra a covid-19 e outras doenças infecciosas.
Últimas notícias

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente

Mãe denuncia negligência médica após perder bebê em hospital de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
