Prefeitura de Traipu promove palestras sobre o Setembro Amarelo
As palestras são ministradas por psicólogos e psiquiatras do município e abertas ao público em geral
O mês de setembro é denominado “Setembro Amarelo”, em razão da campanha de prevenção ao suicídio. A Prefeitura de Traipu, por meio da Secretaria de Saúde, tem promovido sessões de palestras sobre a temática em diversas unidades do município, durante todo o mês de combate à doença, que já é considerada como um problema de saúde pública.
O intuito da ação é levar à população uma reflexão sobre a importância do cuidado com as emoções da vida e onde, e como, buscar ajuda. As palestras são ministradas por psicólogos e psiquiatras do município e são abertas ao público em geral.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 700 mil suicídios são registrados anualmente em todo o mundo. A faixa etária com o maior índice é de jovens entre 15 e 29 anos. No Brasil, os registros de casos de suicídio se aproximam de 14 mil por ano, ou seja, uma média de 38 pessoas por dia.
A campanha nacional de combate ao suicídio acontece desde 2014 e foi instaurada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio acontece no dia 10 de setembro, porém as ações são promovidas durante todo o mês. O lema de 2022 é “A vida é a melhor escolha!”.
Em Traipu, o tema trabalhado, “Seja um ponto de apoio humanizado”, ressalta a importância de estar atento, perceber e ajudar as pessoas afetadas pela depressão e que precisam de apoio para enfrentar a doença.
A psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial Filhos de Davi (Caps Filhos de Davi), Taislane Santos, falou sobre os trabalhos do “Setembro Amarelo” no município.
“Estamos trabalhando de uma forma bem efetiva nas unidades básicas com o tema ‘Seja um ponto de apoio humanizado’. O objetivo é trabalhar com a população para que ela consiga perceber a importância de ter um olhar humanizado para o outro. A partir desse olhar humanizado, do acolhimento, do não julgamento, de entender que por trás de uma tentativa de suicídio, de uma ideação de suicídio ou de um suicídio consumado, existem condições psicológicas ou psíquicas que precisam ser trabalhadas. Então, nossa orientação é que as pessoas procurem sempre um ponto de apoio, onde consigam trabalhar as questões da saúde mental com a ajuda de um psicólogo”, frisou Taislane Santos.
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