Família de empresário arapiraquense atingido por disparo de fuzil nega versão da Polícia Militar
Marcelo Barbosa Leite está internado em estado grave no HEA
Uma perseguição policial na madrugada desta segunda-feira (14) resultou em um empresário arapiraquense atingido por disparos de fuzil. Marcelo Barbosa Leite, 31 anos, está internado no Hospital de Emergência do Agreste (HEA) em estado grave. O fato foi registrado nas proximidades do Hospital Chama, no perímetro urbano da rodovia AL 220, em Arapiraca.
No relato do flagrante, registrado pela PM, Marcelo Barbosa conduzia o veículo Creta com placa QLL 8553 e teria passado em alta velocidade por um quebra-molas, chamando a atenção da guarnição policial. O motorista teria desobedecido a ordem de parada e houve perseguição.
Ainda de acordo com os policiais que participaram da ocorrência Marcelo Barbosa estaria portando uma arma de fogo e teria apontado essa suposta arma contra a guarnição policial.
A família do empresário contesta essa versão e afirma : o empresário não possui arma de fogo.
" Marcelo é empresário do setor de seguros tem condições de comprar uma arma de fogo e legalizá-la . Ele jamais iria portar uma arma com numeração suprimida. Isso é uma inverdade", afirmou revoltado um dos parentes do empresário.
O Ministério Público solicitou a investigação da arma apreendida que supostamente seria do empresário.

Vitor Oliveira, advogado criminalística, e que está atuando no caso, informou que o veículo de Marcelo, um Creta de cor preta e placa QLL 8553, foi atingido por quatro disparos de fuzil na parte traseira. Sendo que, dois deles atingiram os pneus do veículo e um dos disparou atingiu as costas do empresário.
" Marcelo perdeu o baço, um rim e parte do intestino. Ele está intubado e sedado na UTI do Hospital de Emergência do Agreste", informou.
O advogado afirmou que é necessário o exame de balística forense para identificar de onde partiram esses disparos.
Outra situação que chama a atenção da família e levantada pelo advogado é que o carro do empresário foi retirado do local onde o fato ocorreu sem a autorização da família ou a presença da perícia técnica.
"Vamos aguardar a investigação para que se for comprovada a negligência e imperícia dos policiais que participaram dessa ocorrência que todas as medidas sejam tomadas", finalizou.
O Portal 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) e aguarda nota oficial sobre este caso.
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