Finalista alagoana do Masterchef + não leva o prêmio, mas conquista o público com carisma e bom humor
A finalista trabalhou em equipe com o paulistano Sérgio
A alagoana Nadja Celina, finalista do Masterchef +, edição especial com participantes acima dos 60 anos, pode não ter vencido o programa, mas com certeza cativou o público com seu jeito irreverente e sua paixão pelo chef Erick Jacken, um dos jurados da competição.
Nadja é professora de Química, mas é apaixonada por gastronomia e pelo tempero nordestino. A única mulher que foi até a final da competição, ela fez dupla com o Sérgio, de 61 anos. Juntos, eles foram consagrados vice-campeões da edição especial do Masterchef Brasil.
A dupla preparou uma saborosa ceia de Natal com bacalhau, arroz com lentilha, farofa de banana e pudim de coco, mas apesar dos elogios dos jurados, os vencedores foram Astro e Pietro.
Apesar da derrota, os cozinheiros finalizaram a competição muito felizes e animados. Ao final das gravações, ambos concederam entrevistas para a Band, emissora detentora dos direitos de exibição do programa.
“É uma sensação indiscutível, né? Um misto de alegria e de emoção”, pontuou Sérgio. O sentimento foi compartilhado com Nadja: “Esse era um sonho muito distante, eu achava que não tinha capacidade nem mesmo de ser selecionada, mas hoje sei que cozinho muito bem, o programa me fez ter consciência disso”.
Na primeira final em duplas na história do talent show, os participantes entenderam que a união faz a força. Na composição do time, Nadja chegou com energia para dar e vender, já Sérgio acrescentou calma e leveza ao processo.
A alagoana não tem do que reclamar. "Ele é uma pessoa maravilhosa, sem defeitos. É educado, um príncipe, o meu bebê carequinha”, brinca. Sérgio também celebra a amiga: “A gente teve uma boa sintonia, respeitou a forma de como cada um trabalha, e, nos momentos em que precisamos nos ajudar, nós nos ajudamos”, analisa.
Sonhos realizados
Entrar no MasterChef foi, para Nadja, a chance de conhecer Erick Jacquin, o maior ídolo dela. Hoje, ela deixa a competição exaltada pelo chef e com a certeza de que ele amou as comidas que ela preparou. Não há, para a competidora, troféu maior que este. “Eu acredito que o amor é uma energia, que não tem sexo, não tem cor, não tem nada. É uma coisa boa que envolve a gente e eu tenho muita energia boa por ele e sei que vai durar pelo resto da minha vida”, diz emocionada.
Agora que já conhece seu “muso inspirador”, o sonho da cozinheira é ter a oportunidade de aprender ainda mais com ele. “Eu quero assimilar e usufruir do conhecimento que ele compartilha para botar o meu restaurante lá em Maceió, no Alagoas. Quero passar um tempo estudando com ele e abrir um restaurante com o nome Jacquin para homenageá-lo.” Que baita presente!
Já para Sérgio o que mais o marcou ao longo da temporada foi a chance de, no episódio final, tomar o lugar dos jurados e agradecer. “Foi um ponto maravilhoso ouvir os comentários dos chefs e perceber o quanto aquilo foi verdadeiro. Teve uma troca muito forte, né? Esqueci que estava no palco, ou em um programa de TV, realmente tocou a minha alma”.
O executivo entrou na competição sem grandes pretensões, mas se envolveu mais com a gastronomia a cada episódio. Ele diz que não planeja abrir um restaurante, mas garante que vai seguir estudando culinária. “Posso me tornar um consultor ou até mesmo um crítico de gastronomia, né? O programa nos trouxe uma mensagem muito positiva de que na vida tudo é possível, basta querer e se dispor. Independente da sua idade, da questão social ou de gênero, se te faz bem, faça”, aconselha.