Reconstituição de abordagem que resultou na morte de Marcelo Leite acontece em janeiro
Data foi divulgada pela Polícia Científica

A reprodução simulada da abordagem policial que resultou na morte do empresário arapiraquense Marcelo Leite está marcada para o próximo dia 16 de janeiro, às 20h. A data foi divulgada pela Polícia Científica na tarde desta terça-feira (27).
Em nota distribuída para a imprensa, a Polícia Científica informa que reconstituição foi definida após os peritos criminais analisarem o material encaminhado pela comissão de delegados designada para conduzir as investigações sobre o caso.
Marcelo Leite morreu no dia 05 de dezembro em um hospital de São Paulo, 21 dias após ser atingido nas costas por um tiro deflagrado durante uma abordagem policial. A família do empresário contratou um advogado e contesta a versão dos policiais militares de que Marcelo estava armado e havia deflagrado tiros na direção da guarnição policial e promoveu atos públicos pedindo por justiça e celeridade nas investigações.
Entenda o caso
O empresário arapiraquense Marcelo Barbosa Leite, 31, dirigia um Hyundai Creta preto, pela rodovia AL-220 na noite de 14 de novembro. Ele teria passado por um quebra-molas em alta velocidade e, em seguida desobedecido uma ordem de parada feita por uma guarnição da Polícia Militar.
Conforme o relato registrado no flagrante, Marcelo teria reagido à tentativa de abordagem efetuando disparo contra a guarnição policial. Os PMs então teriam revidado atirando nos pneus do carro do empresário, mas um dos projéteis de fuzil atravessou o porta-malas e atingiu a vítima nas costas. Ainda no registro há o relato da apreensão de um revólver que pertencieria ao empresário, com isso, foi registrada a prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
A família de Marcelo, no entanto, contesta as informações contidas no registro da ocorrência e afirma que o empresário não possuía arma de fogo. A família luta por justiça e quer a punição do responsável, ou responsáveis, pelo disparo que atingiu o empresário e contratou um advogado para acompanhar as investigações.
Diante da repercussão do caso, a Delegacia Geral designou um trio de delegados, Filipe Ferreira Rodrigues Caldas, Sidney Walston Tenório de Araújo e Cayo Rodrigues Silva.
O Juiz da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, Rômulo Vasconcelos de Albuquerque, que revogou a prisão em flagrante de Marcelo, determinou que os policiais militares que atuaram na ocorrência sejam identificados e que seja feita uma reconstituição do ocorrido, acatando pedido do Ministério Público.
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