O goleiro Bruno Fernandes acionou a Justiça do Mato Grosso do Sul e solicitou um exame de DNA para comprovar a paternidade do Bruninho, filho da Elisa Samudio, assassinada em 2010. Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelo crime, pena diminuída depois para 20 anos e 9 meses. Desde 12 de janeiro, ele está em liberdade condicional.

Em entrevista à reportagem nesta segunda-feira (23), Bruno afirmou que “sempre foi seu desejo” fazer o exame de DNA. “Desde a época que ainda estava recluso, e a Justiça sempre me tirou esse direito, que interessa também à criança”. Caso o possível exame tenha resultado negativo, o atleta diz não querer nada de volta, nem pedir uma possível indenização ou restituição de valor pago. “Essa criança já sofre demais”, disse.

“Se for meu filho, nada vai mudar. Vou continuar pagando a pensão e cumprindo com as minhas obrigações. E no dia que ele quiser conversar, se aproximar, ele saberá aonde me encontrar. E eu estarei aqui aguardando o momento de falar o que realmente aconteceu. Caberá ele decidir se vai acreditar ou não, até porque ele sabe uma versão mentirosa e sensacionalistas comprovados diante da própria perícia da justiça”, declarou a O TEMPO.

Bruno Fernandes disse ainda que “a própria Eliza Samudio colocava em cheque a paternidade”. “Uma entrevista para o Fantástico, no diálogo com a amiga dela, ela fala que se eu não fosse o pai, ela tinha que devolver tudo. Então se ela que é a mãe tinha dúvida, eu que não vou ter (dúvida também)”, finalizou.