Três mulheres e duas crianças são retiradas dos escombros na Turquia
Parte da ajuda humanitária chega à Síria

Duas mulheres foram retiradas dos escombros na cidade de Kahramanmaras, no sul da Turquia, e uma mãe com duas crianças foram resgatadas na cidade de Antakya nesta quarta-feira (15), enquanto os esforços de resgate se concentram em fornecer ajuda aos sobreviventes nove dias após um terremoto fatal.
As equipes de resgate puderam ser vistas aplaudindo e se abraçando enquanto uma ambulância levava uma mulher de 74 anos resgatada em Kahramanmaras, e mais cedo, uma mulher de 46 anos também foi resgatada na mesma cidade, perto do epicentro do terremoto.
Mais tarde nesta quarta-feira uma mulher chamada Ela e seus filhos Meysam e Ali foram retirados dos escombros de um prédio em Antakya, 228 horas após o terremoto, relatou a agência de notícias estatal Anadolu.
O número total de mortos na Turquia e Síria subiu para mais de 41.000, e milhões necessitam de ajuda humanitária, com muitos sobreviventes desabrigados em temperaturas quase congelantes de inverno. Os resgates agora em menor quantidade e espaçados.
O foco tem mudado para apoiar os sobreviventes e, com grande parte da infraestrutura de saneamento da região danificada ou inoperante devido aos terremotos, as autoridades de saúde enfrentam a difícil tarefa de garantir que as pessoas não adoeçam agora.
Síria
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira estar particularmente preocupada com o bem-estar das pessoas no noroeste da Síria, região controlada por rebeldes com pouco acesso à ajuda. A organização pediu ao presidente sírio, Bashar al-Assad, que abra mais pontos de passagem na fronteira com a Turquia para permitir a chegada de ajuda.
As histórias de como as pessoas sobreviveram por dias sob os escombros também começam a surgir.
Huseyin Berber, diabético de 62 anos, sobreviveu por 187 horas depois que as paredes do térreo em que estava foram sustentadas por uma geladeira e um armário, deixando-lhe uma poltrona para sentar e um tapete para mantê-lo aquecido.
Ele tinha uma única garrafa de água e, quando acabou, bebeu a própria urina, disse ele de uma cama no Hospital da Cidade de Mersin.
"Gritei, gritei e gritei. Ninguém me ouvia. Gritei tanto que minha garganta doía... Alguém estendeu a mão e agarrou a minha. Eles me tiraram de lá. O buraco por onde saí era muito pequeno. Isso me assustou um pouco."
Em Kahramanmaras, famílias desabrigadas dormiam em tendas montadas no campo e na pista de corrida do estádio da cidade.
Em uma tenda, Hatice Kavakdali, de 28 anos, segurava um ursinho de pelúcia cinza.
"Não consigo colocar em palavras a experiência que tivemos. Foi tão assustador e ainda sinto a dor disso", disse ela.
"Perdi a consciência depois do terremoto e ainda estou me recuperando. Não conseguia me lembrar da minha família ou de como saímos de casa."
Batyr Berdyklychev, representante da OMS na Turquia, alertou que a escassez de água nas áreas atingidas pelo terremoto "aumenta o risco de doenças transmitidas pela água e surtos de doenças transmissíveis".
Últimas notícias

Procon Arapiraca divulga nova pesquisa de preços do gás de cozinha

Confronto com forças de segurança termina com morte de suspeito em Teotônio Vilela

Integrantes do Núcleo de Proteção Coletiva da DPE/AL são exonerados do cargo

Velório e sepultamento de Marcelo Lima ocorrem nesta quarta-feira (6), em Quebrangulo

Líder de facção criminosa é preso em operação integrada entre as polícias de AL e SP

PM prende foragido por homicídio em oficina mecânica na Cidade Universitária
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
