[Vídeo] Polícia Civil investiga casa de prostituição infantil em bar de Penedo
A adolescente alegou não possuir RG e nem CPF e apresentou uma certidão de nascimento de uma mulher de Sergipe que há meses é dada como desaparecida
A Polícia Civil, por meio da 7ª Delegacia Regional de Polícia (7ªDRP) está investigando uma possível casa de prostituição em um bar na cidade de Penedo, após apreensão de uma adolescente de 17 anos, por uso de documento falso.
Segundo informações repassadas pela equipe da 7ªDRP, eles estavam realizando uma investigação sobre um homicídio ocorrido na última segunda-feira (13) em Penedo, e quando entraram no estabelecimento solicitaram a documentação de todas as pessoas a serem ouvidas, foi quando a adolescente alegou não possuir RG e nem CPF e apresentou uma certidão de nascimento de uma mulher de Sergipe que há meses é dada como desaparecida.
Os agentes desconfiaram e perguntaram de qual cidade ela era e adolescente respondeu que era de Caruaru, em Sergipe.
Ao perceber o conflito de informações, o delegado Rômulo Andrade, titular da 7ª DRP, conduziu a adolescente para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Penedo, onde ela revelou sua verdadeira identidade e também foi descoberto que ela estava sendo procurada pela família desde dezembro de 2022, quando saiu de casa e desapareceu.
Em depoimento, ela disse que trabalha nesse bar como garota de programa e, segundo ela, já teria trabalhado de forma semelhante em outro bar na cidade de Arapiraca.
Diante dos fatos registrados, o delegado Rômulo Andrade, intimou a administração do bar para prestar esclarecimentos.
Sendo comprovadas as evidências, o responsável pelo local irá responder a um processo criminal pela prática de prostituição infantil.
Ainda conforme as informações policiais, o bar não possui alvará de funcionamento, e o Ministério Público, Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) já foram acionados e acompanham todo o procedimento.
A adolescente foi autuada por ato infracional análogo ao crime de uso de documento falso e liberada após a chegada de seus familiares, para responder em liberdade.