[Vídeo] Advogado Maurício Fernandes conta como eram os antigos carnavais de Arapiraca
Folião assumido, Maurício Fernandes fala sobre o modo como a festa de momo era festejada até a década de 1960
![[Vídeo] Advogado Maurício Fernandes conta como eram os antigos carnavais de Arapiraca](https://img.7segundos.com.br/wvs-Wuj7p1nUh7ALVGmiYGdEYVU=/1110x650/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/mauricio-1.png)
O advogado Maurício Fernandes, 75 anos, é um dos moradores mais conhecidos de Arapiraca e por que não dizer, uma das pessoas mais queridas da cidade. Dono de uma oratória digna de quem segue a área da advocacia criminalista, seu ofício até alguns anos atrás, Maurício também assume ter sido um autêntico folião carnavalesco, daqueles que não perdem nem batuque em mercearia.
Testemunha ocular de muitos carnavais, Maurício Fernandes contou ao Portal7Segundos como era o carnaval de antigamente em Arapiraca, onde o folião se encontrava para pular o frevo e curtir a folia de momo.
Com um humor peculiar e uma narrativa envolvente, Maurício Fernandes conta que até a década de 1960, os carnavais arapiraquenses começavam a esquentar já durante o dia, com os desfiles dos blocos de rua, percorrendo as casas dos moradores que abriam as portas das residências para recepcionar os foliões, que por sua vez, eram agraciados, quase sempre, com um trocadinho para comprar algum ingrediente para abastecer a folia, de preferência, bebida alcoólica.
Em meio aos blocos, havia também os corsos carnavalescos, ou seja, carros adaptados e ornamentados para o carnaval. A banda musical seguia tocando as marchas e os frevos em um desses veículos, como se fosse uma espécie de mini trio elétrico.
No final da tarde, os foliões, muitos deles fantasiados, seguiam em direção ao Clube dos Fumicultores, onde a festa continuava. Os salões do histórico e tradicional clube recebia dezenas de foliões animados que dançavam até altas horas, como se a festa não tivesse hora para acabar.
Arapiraca ainda teve escola de samba, conta Maurício Fernandes. Havia brigas e confusões? Sim, havia, respondeu o nosso entrevistado, mas num grau de violência muito menor do que acontece nos dias de hoje. O máximo que poderia acontecer era alguém trocar tapas com outra pessoa, mas depois, tudo acabava em paz, até mesmo com os dois brigões curtindo a festa juntos, conta Maurício Fernandes. Assista a entrevista completa no vídeo abaixo:
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