Suspeito de matar esposa de sargento em São Brás morre durante confronto com a polícia
De acordo com a polícia, João Pedro dos Santos era acusado de seis homicídios
Uma ação policial para dar cumprimento a um mandado de prisão preventiva em Cedro de São João, em Sergipe, resultou no confronto entre policiais e o acusado de matar a esposa de um sargento da reserva da PMAL. O crime ocorreu em fevereiro no município de São Brás, em Alagoas.
Um homem acusado de matar a esposa de um sargento em fevereiro deste ano no município de São Brás, no Agreste alagoano, morreu durante um confronto policial nesta quarta-feira (01) em Sergipe.
A ação policial para dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra o acusado identificado como João Pedro dos Santos Camilo, sob a alcunha de "João Matador" foi realizada na cidade sergipana de Cedro de São João.
Participaram da operação integrada as unidades policiais de Sergipe nos municípios de Malhada dos Bois e Cedro de São João, bem como as agências de inteligências do 7º Batalhão de Policia Militar de Penedo/AL e da Companhia Independente da PM de Neópolis/SE.
De acordo com as investigações policiais, além do feminicídio contra a esposa do sargento da reserva - cuja motivação do crime aponta para conotação politica, "João Matador" também é acusado de pelo menos outros cinco homicídios.
O acusado era natural da cidade de São Bras, mesmo município em que residia a Lucimari Nogueira dos Santos Silva, 49 anos, esposa do sargento, morta em frente a própria residência no último dia 10 de fevereiro de 2022.
Entenda o caso
Um feminicídio foi registrado na noite desta quinta-feira (10) na zona rural de São Brás, na região do Baixo São Francisco.
De acordo com as primeiras informações sobre o caso, a vítima, identificada como Lucimari Nogueira dos Santos Silva, 49 anos, estava na frente da própria residência localizada no Sítio Tibiri.
De repente, ela foi surpreendida pelo suspeito que estava encapuzado e a pé. Ele se aproximou e efetuou disparos de arma de fogo e em seguida fugiu.
As investigações sobre o caso revelam que o crime teve motivação política. Lucimari Nogueira já teria recebido ameaças pelo homem que executou o crime.