Ex-pastor é condenado a 146 anos de prisão por estuprar e matar filho e enteado
Caso aconteceu em 2018; Georgeval Alves foi julgado às vésperas de crime completar 5 anos

O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves foi condenado a 146 anos e 4 meses de prisão por estuprar, torturar e matar o filho e o enteado, os irmãos Kauã e Joaquim, em Linhares, no Espírito Santo. O crime aconteceu em 2018. O julgamento ocorreu na terça, 18, e quarta-feira, 19, às vésperas de completar cinco anos do crime, na sexta-feira, 21.
Georgeval foi julgado por acusações de duplo homicídio qualificado, duplo estupro de vulnerável e tortura. Ele foi condenado a 146 anos e 4 meses de prisão, sendo:
• 40 anos de prisão pelo crime de homicídio por cada uma das vítimas;
• 22 anos e 6 meses de prisão por cada vítima que ele estuprou;
• 10 anos e 8 meses de prisão para cada vítima que ele torturou.
A sentença foi lida no Fórum de Linhares, onde o caso foi julgado, depois de uma reunião entre os jurados do conselho de sentença. A previsão era que o julgamento terminasse nesta quinta-feira, 20, véspera dos cinco anos do crime.
No local, familiares das crianças e amigos se uniram para acompanhar o julgamento. Quando a sentença foi lida, a família comemorou e aplaudiu.
O julgamento seria realizado em 3 de abril, porém, no dia, a defesa do ex-pastor abandonou o salão do júri no Fórum, provocando o adiamento.
Entenda o caso
Um incêndio atingiu a residência onde as crianças estavam com Georgeval na madrugada de 21 de abril de 2018. As chamas atingiram apenas o quarto das crianças. Na época, o acusado contou que assistia a um filme com o filho e o enteado e os colocou para dormir. Por volta das 2h, a babá eletrônica teria apitado e ele ouviu os gritos das crianças. Ele alegou que tentou salvá-los, mas os irmãos morreram carbonizados.
Horas depois, Georgeval fez um culto na igreja onde era pastor e foi a uma pizzaria em Linhares, onde apareceu com os pés enfaixados. A perícia mostrou que o ex-pastor tinha apenas uma pequena queimadura no pé, e nenhuma marca no rosto, o que mostrou que sua versão dos fatos era incoerente.
Durante a investigação do incêndio, foram encontradas marcas de sangue na casa. Georgeval foi preso por tentar atrapalhar as investigações policiais. Após seis perícias na casa e 30 pessoas ouvidas, a Polícia concluiu que o pastor estuprou, agrediu e queimou o filho e o enteado vivos.
Durante as investigações, a mãe dos meninos, Juliana Sales Alves, chegou a ser presa por suspeita de omissão, mas a Justiça entendeu que não havia provas do envolvimento dela no crime, e o processo foi arquivado. Na data do ocorrido, ela estava em um congresso em Minas Gerais, com o filho mais novo do casal. Atualmente, ela está em outro relacionamento e teve outro filho.
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