Comportamento

Sêmen e sangue menstrual: entenda o fetiche do beijo do arco-íris

O fetiche começa com a posição 69 e termina com um beijo recheado de sêmen e sangue menstrual. Não à toa, tem dado o que falar na internet

Por Metrópoles/Pouca Vergonha 11/05/2023 09h09
Sêmen e sangue menstrual: entenda o fetiche do beijo do arco-íris
Beijo - Foto: Jonathan Storey/Getty Images

Um fetiche controverso voltou a viralizar e está dando o que falar no TikTok. Chamada de “beijo do arco-íris”, a prática consiste em, durante o beijo na boca, fazer uma mistura de sangue menstrual e sêmen. Mas fica o questionamento: como ela funciona exatamente?

De acordo com diversos tutoriais encontrados na internet, a dinâmica começa com um casal fazendo a posição 69, mas o sexo precisa acontecer com a mulher no período menstrual. Ao fim, o homem enche a boca de sangue, a mulher preenche a boca de sêmen e os dois se beijam, fazendo uma mistura dos fluidos.

Apesar da fantasia causar repulsa na maioria das pessoas, é importante lembrar que, desde que realizada com segurança e consentimento de todas as partes envolvidas, qualquer prática sexual pode ser saudável e enxergada como uma forma válida de sentir prazer.

Contudo, é importante lembrar que tanto o sêmen quanto o sangue menstrual são fluidos que podem carregar grandes cargas de infecções sexualmente transmissíveis. “Se o homem que ejacular for portador de um vírus, pode haver contaminação por conta do contato da secreção com a mucosa da boca”, adverte o urologista e sexólogo Celso Marzano, conhecido como Dr. do Sexo.

A mesma lógica vale para o sangue. “A transmissão de muitas doenças ocorre pelas secreções biológicas, incluindo o sangue. Isso torna indispensável o uso de camisinha para uma prática sexual segura durante o período menstrual”, complementa a ginecologista Thalia Maia.

Logo, como o beijo do arco-íris acontece necessariamente sem camisinha, o alerta que fica é conhecer e confiar na pessoa eleita para a realização do fetiche. “É indispensável que se tenha o mínimo de intimidade e conhecimento prévio sobre o indivíduo”, alerta Marzano.