Aula de matemática em cemitério emociona estudantes da zona rural de Arapiraca
Turma de escola municipal do Canaã foi levada ao cemitério da comunidade pelo professor Daniel Ferreira

A matemática está presente em todos os momentos da vida e até mesmo depois dela. Uma aula da disciplina levou os alunos da Escola Municipal Fernando Collor de Mello, no povoado Canaã, em Arapiraca, a refletirem sobre a brevidade do tempo e a valorização dos momentos junto as pessoas que amamos, em meio a cálculos matemáticos.
Nesta quarta-feira, 12 de julho, o professor Daniel Ferreira levou o grupo de estudantes ao cemitério João Batista, que fica na mesma comunidade e propôs aos alunos a localizarem sepulturas de parentes e de outros entes queridos e fazerem cálculos sobre o tempo de vida dessas pessoas, o que acabou levando os adolescentes a refletirem sobre a própria vida.
"O resultado foi muita emoção com as falas comoventes vindas de muitos alunos que estavam desanimados com a vida e outros que estavam com saudades de entes queridos", afirmou o professor.
Durante a atividade, os adolescentes ficaram comovidos ao perceberem a brevidade da vida e do impacto que parentes e amigos falecidos continuam tendo sobre a vida deles.
"Fiquei muito feliz com essa experiência. Nunca pensei em ter uma aula no cemitério e aprendi que a vida é muito especial. Aqueles que morreram são eternos nas nossas melhores memórias", afirmou o adolescente de 13 anos José Davi, aluno do 7º ano.
Daniel Ferreira afirmou que apesar de vários adolescentes terem expressado saudades e tristeza por pessoas que já se foram, ao final da aula, o aprendizado deixou os alunos mais motivados.
"Realmente essa atividade mostrou o quanto a vida é especial e que a matemática nos acompanha em casa momento, por meio do tempo. Ver meus alunos emocionados, falando sobre a importância da vida e dos nossos momentos em aula vai ficar gracado nas minhas melhores lembranças educacionais. Eles realmente saíram mais animados e motivados", ressaltou.
O professor afirmou que a aula no cemitério só foi possível por conta do apoio da coordenação da Escola Fernando Collor e da Secretaria Municipal de Educação, e agradeceu também à coordenadora do cemitério, Priscila Farias, por acreditar e permitir a realização da atividade.



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