Artes

Artista alagoano ministra oficina de escultura com material reciclado em São Sebastião e Arapiraca

Trabalho foi selecionado pelo edital da Algás Social, que tem o objetivo de democratizar o labor artístico com a despoluição ambiental

Por 7Segundos com Assessoria 12/07/2023 16h04
Artista alagoano ministra oficina de escultura com material reciclado em São Sebastião e Arapiraca
Artista plástico Jackson Lima durante oficina ministrada na aldeia Karapotó Plak-ô - Foto: Tarcísio Ferreira

O artista Jackson Lima é uma daquelas mentes que carregam a genialidade da arte e a enxerga como possibilidade de transformação. Seu trabalho reúne beleza e reciclagem ao desenvolver peças contemplativas a partir de materiais retirados das margens dos rios, como embalagens, tecidos, arames, papelão, alumínio e outros que possam ser usados artisticamente na confecção de esculturas.

A partir desse trabalho, o projeto “Dividindo saberes – Arte e reciclagem, uma composição na natureza”, idealizado pelo artista e realizado pela Parede Azul Produções, foi selecionado pelo edital da Algás Social com o objetivo de democratizar o labor artístico com a despoluição ambiental, oferecendo oficinas em comunidades de São Sebastião e Arapiraca.

Momento em que os indígenas criavam as peças de arte. Foto: Tarcísio Ferreira.

Iniciada no último sábado (08), em São Sebastião, a oficina direcionada à aldeia Karapotó Plak-ô, concluiu o primeiro fim de semana com uma homenagem ao cacique, através de uma escultura confeccionada a partir do lixo coletado nos arredores do rio que delimita as terras que pertencem à aldeia.

"Esses alunos já são artistas, artesãos natos porque essa gente que já nasceu sabendo desenvolver peças e utensílios que fazem parte da sua cultura indígena”, disse Jackson Lima.

Em São Sebastião, as aulas acontecerão nos próximos 22 e 23 de julho na Escola Estadual Indígena Itapó e o encerramento se dará no dia 28, com uma exposição dos trabalhos produzidos durante a oficina.

Já em Arapiraca, as inscrições ainda serão abertas para pessoas a partir de 12 anos, residentes na comunidade quilombola do bairro Carrasco.