Polícia

Professora morta no Rio teria sido queimada ainda com vida, diz laudo

Ex-namorada da vítima, de 14 anos, e a mãe da adolescente foram presas suspeitas pelo crime

Por 7Segundos com Terra 15/08/2023 13h01
Professora morta no Rio teria sido queimada ainda com vida, diz laudo
Professora morta no Rio teria sido queimada ainda com vida, diz laudo - Foto: Reprodução

O corpo da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrado carbonizado no último sábado, 12, no Rio de Janeiro. Segundo aponta o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) obtido pelo jornal Extra, a vítima ainda estava com vida quando teve o corpo queimado, e morreu por aspiração de fuligem. A ex-namorada da educadora, de 14 anos, e a mãe da adolescente, Paula Custódio Vasconcelos, foram presas suspeitas pelo crime. 

De acordo com o jornal, ferragens e tecidos que estavam no local onde a professora foi morta levam a polícia a acreditar que a vítima estava em uma mala quando atearam fogo nela. A motivação do crime ainda é investigada.

Ao Terra, a Polícia Civil informou que policiais civis da 35ª DP (Campo Grande) prenderam em flagrante uma mulher e apreenderam a filha dela, ainda no sábado, pelo crime de sequestro seguido de morte. Elas foram capturadas quando fugiam, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

As duas são suspeitas pelo sequestro de Vitória e, segundo a polícia, chegaram a fazer transferências por meio da conta bancária da vítima e a pedir resgate para a família dela.

Os agentes realizaram um trabalho de inteligência e identificaram o paradeiro da vítima como sendo a residência da ex-namorada dela, na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará. Vitória e a adolescente apreendida tiveram um relacionamento e, segundo as investigações, a jovem foi atraída ao local pela ex-companheira.

Como o corpo foi encontrado carbonizado, exames periciais confirmaram a identificação. Segundo a 35ª DP, a mãe da menor, que ajudou no crime, já tinha mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.

O Terra não localizou a defesa das suspeitas até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.