Polícia

Polícia Civil instaura inquérito e identifica motorista que matou soldado Cibelly

Caso está sendo investigado pela Delegacia de Acidentes

Por 7Segundos 16/10/2023 12h12
Polícia Civil instaura inquérito e identifica motorista que matou soldado Cibelly
Soldado Cibelly tinha 31 anos e era praticante de ciclismo - Foto: Cortesia

O diretor da Polícia Judiciária da Região 3 (DPJ-3), delegado Alexandre Leite, informou que a polícia já identificou o motorista da caminhonete que atropelou e matou a soldado PM Cibelly Barboza Soares e feriu o noivo dela, o soldado PM Gheymison Nascimento Porto.

O inquérito para investigar o caso já foi aberto e está sendo conduzido pela Delegacia de Acidentes, que de acordo com Alexandre Leite, deve dar continuidade a diligências esta semana.

"Como é notório na região de Arapriaca, já se tem a qualificação do suposto autor do fato", declarou.

Segundo informações, o condutor da caminhonete L200 Triton, que atropelou Cibelly Soares e o noivo é um empresário do ramo da construção civil. Minutos após o crime, ele foi visto, em suposto estado de embriaguez, entrando em outro carro.

O casal, que é praticante de ciclismo, estava pedalando pelo acostamento da rodovia, quando a caminhonete em alta velocidade atinge os dois por trás.

Cibelly Soares, que trabalhava como professora no Colégio Tiradentes em Arapiraca, chegou a ser reanimada pelo Samu no local do acidente, mas morreu antes de dar entrada no Hospital de Emergência do Agreste.

O noivo dela, conhecido como soldado Porto, que atua na Companhia da PM em Major Izidoro, sofreu fratura em um dos braços, passou por cirurgia e seu estado de saúde era considerado estável na manhã de domingo.

A morte de Cibelly Soares gerou revolta na comunidade de ciclistas de Arapiraca e também na Polícia Militar. O comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim afirmou que quer rigor nas investigações e na penalização do motorista que atropelou policial.

"Queri esse indivíduo preso para que pague na Justiça e que sofra uma pena de 20 a 30 anos por homicídio doloso", declarou.

O comandante trata o caso como homicídio doloso de trânsito, quando o condutor assume o risco de matar ao dirigir sob o efeito de bebidas alcoólicas. Caso o inquérito policial conclua que o acidente que vitimou a policial militar se tratou desse tipo de crime, a pena para o motorista pode chegar a 20 anos de reclusão.