Arapiraca

Empresário acusado do atropelamento que matou PM Cibely se apresenta à polícia e é liberado

Acompanhado por advogado, ele prestou depoimento e alegou não estar alcoolizado

Por 7Segundos 18/10/2023 18h06 - Atualizado em 18/10/2023 18h06
Empresário acusado do atropelamento que matou PM Cibely se apresenta à polícia e é liberado
Soldado Cibelly tinha 31 anos e era praticante de ciclismo - Foto: Cortesia

O empresário acusado do atropelamento que causou a morte da policial militar Cibely Barboza Soares se apresentou à Central de Polícia na noite de terça-feira (17).

Acompanhado por um advogado, ele admitiu que estava conduzindo a caminhonete que atingiu a PM Cibely e o noivo dela, o soldado Porto, que estavam pedalando na rodovia. O empresário, no entanto, negou ter consumido bebida alcoólica antes de cometer o atropelamento.

Durante o depoimento ao delegado Edberg Soares, o acusado afirmou que não viu as vítimas, que de acordo com ele, estariam pedalando na rodovia e não no acostamento, como foi divulgado. Após ser ouvido, o empresário foi liberado.

A soldado Cibelly e o noivo dela, soldado Porto, estavam pedalando no acostamento da AL 220, na tarde de sábado (14), quando foram violentamente atingidos por trás por uma caminhonete.

O Samu chegou a fazer reaimação na policial militar no local do acidente, mas soldado Cibelly morreu antes de dar entrada no hospital. O noivo dela passou por cirurgia, teve uma fratura no braço e permanece internado.

A morte da PM causou revolta e comoção. Às 19h, um grupo formado por amigos, familiares e colegas de trabalho da vítima, que era lotada no 3º Batalhão e trabalhava como professora no Colégio Tiradentes, irão fazer um protesto. Outra manifestação está marcada para a tarde de sábado (21). O Pedal Respeite a Vida, além de pedir que o autor do atropelamento seja punido, também quer chamar a atenção para a segurança e respeito aos ciclistas, com o tema: em cima de uma bike existe uma vida.