Ministério Público pede que empresário que atropelou policiais em Arapiraca seja transferido para presídio
Edson Lopes está custodiado no CISP de Craíbas
O empresário arapiraquense Edson Lopes, envolvido no trágico acidente de trânsito que resultou na morte da policial Cibelly Barbosa Soares e ferimentos graves ao policial Gheymison do Nascimento Porto, no último dia 14 de outubro, na zona rural de Arapiraca, pode ser transferido para o sistema prisional, caso pedido do Ministério Público Estadual (MP/AL) seja aceito pela Justiça.
O pedido foi feito pelo promotor Rogério Paranhos durante audiência de custódia realizada nessa terça-feira (24), depois que o empresário se entregou à polícia, após mandado de prisão temporária decretado. Edson Lopes está custodiado no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Craíbas.
A assessoria de comunicação do MP confirmou que o pedido de transferência para unidade prisional teve caráter de urgência. "O promotor de justiça responsável pelo caso solicitou ao delegado esclarecimentos do motivo pelo qual o preso se encontra no Cisp de Craíbas e solicitou urgência para que ele seja alocado em local adequado e recebesse o mesmo tratamento de outros presos provisórios", informou.
O acidente envolvendo o empresário arapiraquense ganhou ampla cobertura da mídia e gerou comoção na comunidade local. De acordo com informações iniciais, Edson Lopes teria atropelado os policiais e fugido do local sem prestar socorro às vítimas. Entretanto, a versão dos eventos é contestada pela família do empresário, que alega que ele deixou o local em estado de choque e prontamente acionou sua filha, uma enfermeira, para prestar socorro às vítimas.
Tanto o Ministério Público Estadual quanto o advogado da família das vítimas, Napoleão Júnior, pediram que Edson Lopes seja transferido para um presídio. Atualmente, ele está cumprindo prisão temporária no CISP de Craíbas, localizado a cerca de 20 quilômetros de Arapiraca. Além disso, o advogado protocolou um pedido para que a Justiça mantenha a prisão preventiva do empresário, argumentando que sua liberdade poderia atrapalhar as investigações em curso.
Por sua vez, a defesa de Edson Lopes afirmou que a decisão de direcionar a prisão temporária do empresário para o CISP de Craíbas foi baseada em medidas de segurança. O advogado Wesley Souza de Andrade citou a Lei 7.960/98, que trata da prisão temporária, destacando o artigo 3° que estipula a separação dos presos temporários dos detentos que cumprem outras penas. O advogado defendeu que a transferência do empresário para o sistema prisional não é cabível por força de lei, e que a decisão deve ser alinhada com o posicionamento dos delegados responsáveis pela investigação, que teriam primado pela segurança e integridade física de Edson Lopes.
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