[Vídeo] Projeto arrecada presentes de Natal para idosos da Fundação Antônio Jorge
Saiba como fazer para entregar doações
Novembro ainda nem começou, mas os idosos atendidos pela Fundação Antônio Jorge, em Arapiraca, já estão na expectativa para a chegada do Natal. A data é especial para eles porque é dia de ganhar presentes, que podem ser roupas e calçados que estão precisando, ou até mesmo a possibilidade de realizar o sonho de criança de ganhar uma boneca ou bichinho de pelúcia.
O projeto "Amor de Natal Iza Castro" já começou a arrecadar os presentes para os 82 idosos assistidos pelo abrigo e a diretora do Caps Nise da Silveira, Ana Magna, que está à frente do projeto desde a fundação, concedeu entrevista para a Antena7 nesta terça (31), explicando como fazer para ajudar.
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Todos os anos, ela divulga fotos dos idosos segurando placas mostrando o que gostariam ganhar de presente. E, além de ser um "Papai Noel" ou "Mamãe Noel", atendendo os pedidos dos idosos, Ana Magna pede também roupas de cama, toalhas de banho e agasalhos.
"Não queremos PIX e nem dinheiro. Preferimos os presentes, por exemplo, a pessoa escolhe um dos idosos, coloca o presente dentro de uma embalagem, coloca o nome dele. Tem gente que faz uma cartinha pra eles e quando a gente lê, eles ficam muito emocionados. Toda ajuda será bem vinda", afirma.
Para ser a "Mamãe Noel" ou o "Papi Noel" dos idosos da Fundação Antônio Jorge, basta acessar a página @amordenatalizacastro no Instagram e escolher quem irá presentear. Os presentes e donativos podem ser levados para o endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 203, próximo à clínica Procriança, ou então entrar em contato com a Ana Magna pelo número: 82 99661 0207.
Amor de Natal Iza Castro
O projeto, inicialmente batizado como "Amor de Natal" é uma iniciativa da Ana Magna, realizado pela primeira vez em 2017. A assistente social Iza Castro foi uma das amigas dela que comprou a ideia e todos os anos se empenhava para realizar a ação social.
Iza Castro foi uma das vítimas fatais da Covid-19, em junho de 2020, um dos períodos de pico da pandemia no Brasil. Na época, o país não comprava e não havia autorizado a vacinação, que reduziu drasticamente a mortalidade provocada pela doença. A morte da assistente social aconteceu em um dos picos da pandemia e teve grande repercussão na cidade e Ana Magna decidiu acrescentar o nome da amiga na ação como homenagem à contribuição dela com o trabalho social.