Arapiraca

Criança arapiraquense que morreu de meningite pneumocócica é a 39ª vítima da doença em Alagoas

O menino apresentou febre, vômitos, falta de apetite e chiado no peito

Por 7Segundos 04/01/2024 14h02 - Atualizado em 04/01/2024 14h02
Criança arapiraquense que morreu de meningite pneumocócica é a 39ª vítima da doença em Alagoas
Criança arapiraquense que morreu de meningite meningocócica é a 39ª vítima da doença em Alagoas - Foto: Reprodução

O último relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alertou para um aumento alarmante nos casos de meningite em Alagoas, entre agosto de 2022 e 2 de janeiro de 2024. Os dados são preocupantes, com 39 casos confirmados da doença e um registro trágico de 15 mortes relacionadas.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), do total de casos, 29 foram identificados como do Tipo B, enquanto os outros 10 ainda não foram classificados. Uma estatística particularmente inquietante é que 17 dos casos confirmados foram em crianças com idade entre 1 e 4 anos, destacando uma faixa etária mais vulnerável.

O último caso foi registrado no primeiro dia do ano, em Arapiraca. Ícaro Matteo, um menino de apenas um ano e três meses faleceu em decorrência da meningite pneumocócica. Ele foi atendido duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noel Macedo, localizada no bairro Itapoã, apresentando febre, vômitos, falta de apetite e um relato da genitora sobre um "chiado" no peito desde o dia 30 do mês anterior.

Após o primeiro atendimento, Ícaro foi liberado, mas deu entrada novamente na UPA durante a madrugada, já em estado grave, com crise convulsiva, rigidez e desacordado. Em cerca de três horas seu quadro de saúde piorou e evoluiu para óbito.

Os municípios mais afetados por essa onda de casos são Maceió, Atalaia, Flexeiras e São Luís do Quitunde. A Sesau enfatizou que a doença meningocócica pode ser transmitida por contato com alimentos e água contaminados em sua forma viral, e através da respiração na sua variante bacteriana.

Em resposta a essa situação alarmante, a Sesau reforçou a importância do acompanhamento médico imediato ao perceber quaisquer sintomas, além de salientar a adesão ao esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), especialmente para crianças e adolescentes.