Médico que sobreviveu a 14 tiros de ataque no RJ faz reconstrução do intestino e vive com estilhaços de bala
Daniel Sonnewend Proença se recupera dos ferimentos do ataque em outubro que matou outros médicos e colegas dele

O médico Daniel Sonnewend Proença, que foi baleado 14 vezes e sobreviveu ao ataque de criminosos em um quiosque no Rio de Janeiro, em outubro de 2023, fez na sexta-feira (26) a reconstrução do trânsito intestinal e ainda tem cerca de dez projéteis e estilhaços de bala pelo corpo.
Três outros médicos e colegas dele morreram no ataque: Diego Ralf Bomfim (irmão da deputada federal Sâmia Bomfim), Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Em dezembro, o Fantástico falou com Daniel sobre a recuperação.
As vítimas foram atacadas em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Os quatro participavam de um congresso internacional de ortopedia (entenda mais abaixo). De acordo com as investigações, o crime foi praticado por traficantes que pretendiam matar um miliciano preso no fim daquele mês pela Polícia Federal.
Após a recuperação desse último procedimento, será programada mais uma cirurgia ortopédica para retirar um projétil do ombro direito. A princípio, apenas um será retirado, mas o paciente vive com aproximadamente dez projéteis e estilhaços no corpo ainda. Ele ainda não retornou ao trabalho com médico.
"Ainda não retornei a trabalhar como médico, fiz há menos de uma semana a reconstrução do trânsito intestinal, estou numa fase de recuperação dessa cirurgia para começar a progredir a fisioterapia novamente e trabalhar", disse ao g1.
Um ato pela paz na manhã de 1º de dezembro homenageou os três médicos ortopedistas assassinados. A cerimônia reuniu amigos, familiares das vítimas e o médico Daniel Proença, o único sobrevivente.
Durante o evento, houve projeção de imagens dos médicos com uma série de discursos com cerca de 3 minutos cada um. A esposa de Corsato e a mãe de Diego estiveram presentes. A esposa de Perseu acompanhou de forma online.
Representantes da faculdade entregaram flores aos parentes das vítimas e chamaram ao palco o cantor Gilberto Gil.
Naquela mesma semana de homenagens, a cantora Preta Gil também passou pelo procedimento semelhante no intestino, em São Paulo, em uma nova cirurgia durante o tratamento contra um câncer.
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