Os bastidores da partida entre CSE x ASA estão quentes. As duas equipes se enfrentam às 17h00 do próximo domingo (10), no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, jogo de ida entre os dois clubes pela semifinal do Campeonato Alagoano de Futebol.

Tudo começou ou simplesmente reacendeu na tarde desta segunda-feira (04), durante uma reunião ocorrida na Federação Alagoana de Futebol, entre os quatro clubes finalistas do campeonato alagoano 2024.

Durante essa reunião, alguns dirigentes do CSE acusaram o presidente-executivo do ASA, Rogério Siqueira, de tentar uma manobra para esvaziar a torcida tricolor na partida diante do alvinegro.

Durante a reunião, o presidente do CSE, José Barbosa, teria afirmado que não é bom patrocinar clima de guerra e quem for melhor em campo, que ganhe a partida, já que todas as exigências do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) em relação ao Estádio Municipal foram atendidas, inclusive, ressaltando que não houve qualquer incidente no jogo contra o CSA, realizado no último sábado (02).

Nesta terça-feira (05), a direção do ASA emitiu uma nota à imprensa através de sua assessoria de comunicação, desmentindo as acusações feitas por alguns dirigentes do CSE.

Na nota, a diretoria do ASA afirma que o presidente, Rogério Siqueira, apenas sugeriu que o setor de arquibancadas que tica próxima ao túnel por onde os jogadores tem acesso ao gramado, não fosse ocupada por torcedores (leia a nota na íntegra ao final da matéria).

A polêmica se dá devido ao episódio de agressão sofrida pelo volante Allef, do ASA, atingido por um objeto atirado da arquibancada por um torcedor do CSE, no intervalo da partida realizada entre o dois clubes, no Juca Sampaio, no dia 25 de janeiro, pela primeira fase do Campeonato Alagoano.

Como consequência, o CSE teve que fazer alguns jogos de portões fechados devido à punição sofrida pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), que também obrigou a administração do estádio a realizar algumas medidas para reforçar a segurança no Juca Sampaio para dar maior proteção aos jogadores, árbitros, imprensa, além dos próprios torcedores.

O tricolor de Palmeira dos Índios divulgou em sua redes sociais postagens sobre o episódio, alegando que a direção do ASA estaria, na verdade, ao relembrar o episódio, querendo esvaziar as arquibancadas do Estádio Municipal Juca Sampaio.

Leia a nota emitida pela diretoria do ASA na íntegra:

A diretoria da Agremiação Sportiva Arapiraquense vem através desta DESMENTIR o CSE, que através do seu perfil oficial compartilhou notícias falsas a respeito do presidente Rogério Siqueira e da diretoria alvinegra.

Na última segunda-feira, 04 de março, em reunião na sede da Federação Alagoana de Futebol, onde estavam presentes o presidente do CSE, José Barbosa, o presidente da FAF, Felipe Feijó, e os diretores da federação, Júnior Beltrão e Luciano Sampaio, além de diretores do CRB e Murici, o presidente Rogério Siqueira apenas sugeriu que a parte da arquibancada onde acontece a saída dos jogadores para os vestiários não fosse ocupada por torcedor.

A sugestão tem como objetivo garantir a segurança de atletas do ASA, uma vez que no último confronto ocorrido no Estádio Juca Sampaio o volante Allef foi atingido covardemente por uma lata de fumaça artificial arremessada por um “torcedor” do CSE.

Lamentamos profundamente a conduta feita pelo CSE. Incintar FAKES NEWS assim só colabora ainda mais com a violência que já vitimou o Allef e que pode atingir outros profissionais e até mesmo torcedores do GIGANTE. Fatos assim deveriam ser combatidos e não estimulados por clubes e nem por seus dirigentes.

Por fim, informamos que o Departamento Jurídico do Alvinegro está tomando as providências cabíveis para que fatos como estes não ocorram mais.

A direção