Esquema de furto de trilhos ferroviários é desmantelado pela Polícia Civil no interior de Alagoas
O indivíduo capturado será investigado como integrante de uma organização criminosa
Um motorista de uma carreta, homem de 35 anos, foi preso nessa quarta-feira (15), por furtar trilhos ferroviários na zona rural de Porto Real do Colégio. A ação foi realizada pelo Núcleo de Investigação Especial (Niesp), coordenado pelo delegado Sidney Tenório.
De acordo com informações, uma carreta atolou na entrada do povoado Taperinha, levantando suspeitas, confirmadas por imagens de drones, revelando que o veículo estava sendo carregado com trilhos pertencentes à União.
A carreta, desatrelada do cavalo, estava posicionada estrategicamente para observar o movimento na BR-101, sugerindo um planejamento detalhado da operação criminosa. Enquanto o motorista desempenhava o papel de olheiro, outros membros do grupo carregavam o reboque com os trilhos furtados.
A ação do Niesp, com apoio dos policiais civis de Porto Real do Colégio, conseguiu cercar a área, mas devido à densa vegetação, os criminosos conseguiram fugir. No entanto, a tentativa de fuga foi frustrada quando o motorista da carreta entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), alegando ter sido vítima de sequestro e que seu veículo havia sido roubado.
Conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Porto Real do Colégio, ele foi confrontado com as informações coletadas pelo Niesp e acabou confessando a participação no crime.
De acordo com relatos do autor, ele agiu a mando do proprietário da carreta, saindo de Recife, onde deixou uma carga de argamassa, indo para a cidade de Propriá, em Sergipe. Lá encontrou com os criminosos alagoanos que conduziram o motorista para a zona rural de Porto Real do Colégio.
O motorista foi autuado em flagrante por furto qualificado e será investigado como integrante de uma organização criminosa. A polícia continua as investigações e outras pessoas envolvidas já foram identificadas e serão intimadas no curso do inquérito policial. Além disso, foi descoberta que uma ocorrência semelhante já havia sido registrada em março, também em Porto Real do Colégio.