Magistrados conduzem curso para pretendentes à Adoção em Arapiraca
As etapas da adoção legal foram destrinchadas pelo magistrado Diego Cadore

Os caminhos para adoção legal foram expostos pelos juízes Ygor Figueirêdo, coordenador da Infância e Juventude (Ceij), e Diego Cadore, titular da Comarca de Batalha, no curso para pretendentes à adoção, promovido em Arapiraca, durante o 1º Encontro Regional de Adoção.
“Nós ficamos muito felizes em trazer esse evento para Arapiraca, um evento com muito sucesso em Maceió, e pretendemos que tenha cada vez mais sucesso na difusão da adoção, na construção de famílias e transformação de vidas. A adoção é um ato de amor”, contou o juiz Diego Cadore.
As etapas da adoção legal foram destrinchadas pelo magistrado Diego Cadore para que os participantes pudessem entender todo o processo.
“Cientificamos os pretendentes dos seus direitos, da necessidade de preencherem requisitos e como realizar de forma geral a adoção, que é um instituto extremamente importante, é uma forma de constituir família, de trazer amor a diversas crianças e capaz de mudar a vida de quem é adotado e de quem adota”, disse.
O juiz Ygor Figueirêdo aproveitou a oportunidade para pedir aos adotantes que não desistam da adoção pelas vias legais, uma vez que ela é o único caminho que garante que ela seja realmente efetivada. Ele explicou porque, em muitos casos, há certa demora na destituição do poder familiar da criança e do adolescente, deixando a espera mais longa.
“A adoção é excepcional porque a regra é que a criança fique na sua família biológica, seja na família natural que é o pai e a mãe, ou extensa que são os tios, avós. Ela só vai para a adoção quando não é possível que ela permaneça de forma adequada na família biológica”.
O juiz Ygor Figueirêdo também lembrou aos futuros adotantes que a Adoção é irrevogável e para sempre.
“Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (EÇA), a adoção é um ato irrevogável. Uma vez formalizada, você não pode se retratar ou desistir, ela deve ser levada até o fim da vida. São pais e filhos que se formam”, afirmou.
Crislane da Silva Costa, de 37 anos, está no Cadastro de Adoção há cerca de um mês. Ela e o marido estão ansiosos pela chegada dos filhos, já que aceitam irmãos.
“Eu achei muito bom o curso, estão de parabéns. Tirei várias dúvidas que a gente tem frequentemente, mas, às vezes, não tem a quem perguntar, tem até vergonha”.
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