MPT busca formalização de contrato entre cooperativas e o município de Arapiraca
A iniciativa tem o objetivo de remunerar o trabalho dos catadores pelo serviço de coleta seletiva domiciliar na cidade

Uma audiência pública realizada na última quinta-feira (20), discutiu a necessidade de contratação para levar dignidade e geração de renda para as catadoras e os catadores de Arapiraca. O foco é que eles sejam remunerados mensalmente pelo serviço de coleta seletiva domiciliar.
Depois de participar das tratativas para a formalização e renovação do contrato de coleta seletiva entre cooperativas de catadores e o município de Maceió, o Ministério Público do Trabalho (MPT) quer levar a iniciativa de inclusão e geração de renda para Arapiraca.
O objetivo é garantir que o município realize a contratação de associações e cooperativas de reciclagem, como forma de remunerar mensalmente os catadores pelo serviço de coleta seletiva domiciliar na cidade.
A audiência realizada em Arapiraca discutiu estratégias de atuação para a promoção da inclusão socioprodutiva dos catadores e das catadoras de materiais recicláveis.
A atuação do MPT faz parte das ações do Projeto Estratégico Pró-Catador e Catadora, que busca levar dignidade e renda para os trabalhadores e suas famílias, além de promover benefícios socioeconômicos e ambientais junto à comunidade local.
O procurador Luiz Felipe dos Anjos, Coordenador do Grupo de Atuação Especial Trabalhista (GAET) e da Coordenadoria de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (CONAP) do MPT, se reuniu com representantes do Município de Arapiraca, do Estado de Alagoas, do Ministério Público de Contas e com trabalhadores da coleta seletiva para debater a necessidade de contratação das cooperativas.
“Nosso objetivo é fazer com que o sonho dos catadores se torne realidade, é garantir aos trabalhadores o direito de serem remunerados pela sua atividade. Hoje, não mais pode subsistir os argumentos usados para a não contratação das cooperativas, seja por causa da normativa federal, estadual e formalização e efetiva existência jurídica das associações”, afirmou Luiz Felipe ao se referir, dentre outras normas sobre o tema, à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).
A audiência pública também contou com explanação do procurador do Ministério Público de Contas, Ricardo Schneider, que falou sobre a aplicação da lei do ICMS Verde em Alagoas — como forma de incentivar os municípios a adotarem práticas ambientais sustentáveis — e apresentação do gerente de qualificação da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), Lucas Barros, sobre o projeto “Cata Mais”.
O momento também teve apresentação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente sobre os programas voltados aos catadores, além de debate dos catadores e demais participantes sobre o tema da contratação.
Últimas notícias

Prefeitura de Arapiraca convoca do concurso da Guarda para exame antropométrico

14º Batalhão da PM detém suspeitos de violência doméstica em ações na Zona da Mata

Última remessa de boletos físicos da Taxa de Bombeiros vence nesta quarta-feira

Festival de Teatro de Rua leva arte e encanto para o Lago do Goiti, em Palmeira dos Índios

Dois estudantes portocalvenses preparam-se para intercâmbio na Inglaterra

Maceió já é um dos destinos mais procurados do país no segundo semestre de 2025
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
