Acidentes

Justiça mantém prisão de escultor responsável por chacina na zona rural de Arapiraca

Outros dois envolvidos foram liberados para cumprir medidas cautelares em Sergipe

Por Erick Balbino/7Segundos 25/07/2024 06h06 - Atualizado em 25/07/2024 09h09
Justiça mantém prisão de escultor responsável por chacina na zona rural de Arapiraca
Presos pela chacina - Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça decidiu pela manutenção da prisão preventiva do escultor acusado de matar quatro pessoas e ocultar seus corpos em um poço na zona rural de Arapiraca. A decisão foi tomada durante uma audiência realizada nesta quarta-feira (24), após a análise dos fatos apresentados pela defesa e pelo Ministério Público.

No último dia 19, o juiz Alberto Almeida decidiu pelo relaxamento da prisão de outros dois envolvidos no crime, que são réus por ocultação de cadáver. Conforme a decisão, a dupla terá que cumprir medidas cautelares na cidade de Gararu, no interior de Sergipe. 

Reginaldo da Silva Santana, que é réu por quádruplo homicídio e ocultação de cadáver, permanece preso desde o dia 19 de abril, quando os corpos de Letícia da Silva Santos, 20; Lucas da Silva Santos, 15; a companheira dele, Joselene de Souza Santos, 17; e o amigo Erick Juan de Lima Silva, 20, foram retirados do interior de um poço com oito metros de profundidade localizado dentro da propriedade rural onde ele morava, no povoado Laranjal. 

De acordo com o Ministério Público, a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e evitar que o réu interfira nas investigações. A promotoria argumentou que há indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes, justificando a medida cautelar.

A defesa do escultor, por sua vez, pediu a revogação da prisão, alegando falta de provas concretas e destacando o comportamento cooperativo do acusado durante as investigações. No entanto, o juiz responsável pelo caso decidiu manter a prisão preventiva, considerando os argumentos do Ministério Público e a gravidade dos crimes imputados.

O caso segue sob investigação, e o escultor aguarda o julgamento preso.