[Vídeo] Famílias fazem apelo pela reabertura de associação que atende crianças atípicas em Arapiraca
Associação José Ernesto de Souza suspendeu atendimentos e dispensou funcionários
Famílias de crianças atípicas fazem um apelo pela retomada das atividades da Associação José Ernesto de Souza (AJES), que oferece equoterapia e outras terapias voltadas para o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A entidade, localizada no sítio Capim, em Arapiraca, atendia aproximadamente 80 crianças da cidade e de municípios vizinhos. Era mantida por meio de repasses do município. Segundo os pais, a direção informou que o repasse correspondente ao mês de dezembro, liberado no início da janeiro, foi o último feito pela prefeitura.
Por conta disso, os 15 colaboradores - profissionais da saúde e pessoal do apoio técnico e administrativo - foram dispensados, os atendimentos foram suspensos e as portas da AJES foram fechadas.
Com isso, as crianças atípicas ficaram sem terapia, correndo o risco de regressão no desenvolvimento e no quadro clínico. Mães procuraram o 7Segundos para fazer um apelo à prefeitura de Arapiraca e aos vereadores para que a entidade retome os atendimentos.
"É uma grande dificuldade para as mães atípicas conseguir esse tipo de tratamento. Mesmo em Arapiraca, que é uma cidade tão grande, não tem capacidade para atender a demanda de crianças autistas. Nas cidades menores, é ainda mais difícil", explica Micaely Miranda, mãe de uma criança autista residente em Craíbas, e que só conseguiu as terapias necessárias para o filho na AJES.
O 7Segundos entrou em contato com as assessorias da Saúde e Assistência Social da prefeitura de Arapiraca. Assim que receber resposta, esta matéria será atualizada.
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