Procurado há 18 anos por homicídio passou em concurso da Polícia Civil
Cristiano Rodrigo da Silva foi aprovado em três etapas do concurso para a Polícia Civil de SP e foi preso quando prestou a prova oral

Um homem procurado há 18 anos por roubo e homicídio foi aprovado em três das cinco etapas do concurso para a Polícia Civil de São Paulo. Cristiano Rodrigo da Silva, foragido desde 2007, foi preso nessa segunda (10/3), quando foi até a Academia da Polícia Civil, no Butantã, zona oeste da capital paulista, para realizar a prova oral.
Cristiano, de 40 anos, foi aprovado até mesmo na fase de comprovação de idoneidade e conduta escorreita – considerada uma das mais importantes do concurso.
Nesta etapa, os candidatos passam por uma investigação social, de caráter eliminatório, que busca “identificar condutas inadequadas e reprováveis do(a) candidato(a), nos mais diversos aspectos da vida em sociedade, incompatíveis com o exercício da função de Investigador de Polícia”, diz o edital do certame.
De acordo com o boletim de ocorrência que registrou a captura de Cristiano, ele estava na Academia da Polícia Civil Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol) quando policiais receberam informações, através de sistemas de inteligência, de que o candidato possuía um mandado de prisão expedido em seu desfavor. Assim que entrou no campus, o homem foi capturado.
Procurado por roubo e homicídio fingiu ser da Polícia Civil
O mandado de prisão foi expedido em 2007 pela 1ª Vara Judicial da Comarca de Mairiporã, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Cristiano participou de um latrocínio em 9 de novembro de 2006, no bairro Cidade Líder, na zona leste de São Paulo.
Ele e mais um comparsa se passaram por policiais civis e abordaram José Roberto Nogueira Ferreira na Avenida Líder, altura do número 2680.
A dupla utilizou um veículo VW Gol, caracterizado como viatura da Polícia Civil do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) do 46º Distrito Policial (DP), de Perus. “Mediante violência física, algemaram a vítima e a coloram na suposta viatura”, diz a denúncia.
Em seguida, o comparsa ingressou no veículo da vítima, que foi encontrado mais tarde incendiado. A vítima foi levada até Mairiporã, onde foi morta com tiros na cabeça.
Testemunhas viram a ação dos criminosos, anotaram a placa da falsa viatura e reconheceram os suspeitos, que foram denunciados por homicídio qualificado e roubo.
O parceiro de Cristiano foi preso e condenado a 14 anos e nove meses de prisão, mas ele conseguiu escapar da Justiça – até a última segunda-feira (10/3).
O Metrópoles tentou contatar a defesa de Cristiano, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto.
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