Invasão de mosquitos na Itália obriga população a ficar confinada em casa
Habitantes não podem sair de casa, nem abrir as janelas sem serem rodeados por insetos; ele exigem um "estado de emergência" no país
Nos últimos dias, uma nuvem de mosquitos tem cercado a lagoa de Orbetello, na região da Toscana, na Itália, além de áreas vizinhas como Capalbio e Talamone. Esse fenômeno tem causado sérios transtornos para os moradores, que se veem obrigados a permanecer dentro de casa, já que não conseguem sair ou abrir janelas sem serem rodeados pelos insetos.
De acordo com relatos locais, o fenômeno é descrito como "nunca antes visto", com enxames de mosquitos invadindo casas, lojas, mercados e até repartições públicas. A situação foi tão crítica que os correios de Orbetello precisaram ser fechados devido ao que foi classificado como um "desastre natural".
"Estamos confinados em casa como na época da Covid", desabafaram os moradores ao jornal italiano La Stampa, relatando a impossibilidade de realizar atividades cotidianas, como compras ou passeios ao ar livre.
A explicação para esse surto de mosquitos está ligada a questões biológicas e ambientais, relacionadas ao desequilíbrio ecológico da região. Embora os mosquitos sejam comuns em áreas úmidas, sua proliferação descontrolada é um sinal de problemas mais profundos, que, no caso, estão ligados à qualidade da água e à gestão ambiental da lagoa de Orbetello.
O acúmulo de detritos e a água estagnada criaram um ambiente propício para o desenvolvimento descontrolado das larvas. Diante disso, as autoridades locais estão pedindo respostas imediatas.
Uma petição para declarar o estado de emergência na área já ultrapassou 25 mil assinaturas até o final da tarde deste sábado, e o caso também está atraindo a atenção da mídia internacional, especialmente na Alemanha, país de origem de muitos turistas da região.
Empresários locais expressaram preocupação: "Se não tomarem medidas imediatas, corremos o risco de prejudicar meses de trabalho e reservas", alertam.
O prefeito de Orbetello, Andrea Casamenti, solicitou ajuda ao Ministério do Meio Ambiente italiano para lidar com a emergência. Ele informou que um plano para uma "intervenção extraordinária" foi acordado, mas os detalhes ainda estão sendo definidos. "Estamos fazendo tudo o que é possível, mas precisamos de uma resposta mais coordenada e em larga escala", afirmou Casamenti.
Além disso, na última quinta-feira, a prefeita de Siena, Nicoletta Fabio, assinou um decreto específico para prevenir e controlar doenças transmitidas por insetos.
As medidas, válidas entre 1º de abril e 30 de novembro, têm como objetivo reduzir o risco de propagação de doenças infecciosas transmitidas pelas picadas de mosquitos, garantindo a proteção da saúde pública.
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