SSP atua na mediação de conflito em assentamento do MST em São Sebastião
Ação conjunta conduzida pela SSP/AL garantiu a preservação da ordem e abriu caminho para negociações pacíficas
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) atuou, neste sábado (26), na mediação de um conflito entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e proprietários de terras localizadas entre os municípios de São Sebastião e Arapiraca.
A ação, que teve como objetivo garantir a ordem e preservar a integridade de todos os envolvidos, foi coordenada pelo secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e pelo secretário executivo, Patrick Madeiro.
A operação de mediação contou com o apoio do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, por meio do Gerenciamento de Crises da PMAL, e participação do diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva. Representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nas esferas estadual e federal, também acompanharam a intervenção.
Segurança Pùblica e Iteral dialogam com lideranças do MST. Foto: Anidayê Angelo / Ascom MST-AL
O secretário Flávio Saraiva reforçou o compromisso da SSP com a busca de soluções pacíficas para conflitos sociais.
“Nossa prioridade é sempre preservar a vida e garantir que os conflitos sejam resolvidos por meio do diálogo e da negociação. Atuamos para construir pontes entre as partes e evitar qualquer tipo de violência”, destacou.
De acordo com o secretário executivo Patrick Madeiro, a atuação das forças de segurança e dos órgãos parceiros foi essencial para estabelecer um acordo inicial e garantir um ambiente de diálogo.
“Foi avaliado, de forma harmônica, a manutenção de uma ocupação em um espaço pequeno, até que na segunda-feira sejam realizadas negociações com o Movimento Sem Terra, e na terça-feira, com o Iteral e os proprietários do terreno, para que se busque a melhor solução de forma pacífica para todos”, afirmou Patrick.
O comandante-geral da PM-AL, coronel Paulo Amorim, também ressaltou a importância da atuação técnica e respeitosa no gerenciamento da situação.
“Nosso trabalho foi preservar a segurança de todos os envolvidos, respeitando o direito de manifestação e priorizando o diálogo para evitar qualquer tipo de confronto”, disse.
Segundo o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, o instituto foi acionado logo no início da mobilização.
“O Iteral foi procurado pelas lideranças do MST nas primeiras horas da manhã e, cumprindo seu papel institucional de zelar pela manutenção da paz no campo, prontamente acionou os órgãos de segurança pública do Estado. Atuamos para intermediar o conflito, a situação foi contornada e voltaremos a nos reunir com as partes envolvidas entre segunda e terça-feira, para que as negociações evoluam e uma solução pacífica seja construída a partir do diálogo”, explicou.
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