Meio ambiente

MVV aumenta área de reserva preservada de caatinga para 770 campos de futebol

Nos últimos 4 anos, foram revegetados 40 hectares na região onde a empresa está inserida, no Agreste

Por 7segundos com Assessoria 28/04/2025 21h09 - Atualizado em 28/04/2025 21h09
MVV aumenta área de reserva preservada de caatinga para 770 campos de futebol
Mineradora Vale Verde investe da preservação do bioma - Foto: Assessoria

Vale ainda mais verde. A Mineração Vale Verde (MVV) agora está com mais hectares sob sua batuta. Antes eram 455 hectares de mata preservados em sua Reserva Legal e, agora neste Dia da Caatinga, 28 de abril, este número aumentou para 551 hectares de terra — o equivalente a cerca de 770 campos de futebol.

A atualização foi realizada e protocolada neste mês nos órgãos de jurisdição ambiental locais, com a aquisição de novas áreas para manter a fauna e flora da Caatinga situadas na MVV bem cuidadas ao longo da vida útil da mina e da planta de beneficiamento que opera no Agreste alagoano.

Atualmente, a Mina Serrote atua com plena capacidade de produção nominal, com cerca de 4,3 milhões de toneladas de cobre indo para o moinho todo ano. Em paralelo a isso, está o investimento no nosso bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga, com preservação de vasto espaço, contando com o Centro de Educação Ambiental (CEA) da MVV, situado na Fazenda Uruçu, na zona rural de Craíbas-AL.

Recentemente, o local foi destaque em âmbito nacional no programa CNN Todo Dia, dentro do quadro “CNN Mais Verde”. Na oportunidade, foram entrevistados o gerente geral da MVV, Breno Martins, e o analista ambiental Jaédson Oliveira, que deram mais detalhes sobre as ações para um legado positivo na região. Afinal, só nos últimos 4 anos, foram revegetados 40 hectares — o que equivale a cerca de 56 campos de futebol.

“Temos uma capacidade de cultivar 80 mil mudas nativas da Caatinga por ano”, comenta Breno Martins, ressaltando que essas mudas são para uso interno e também para doações a prefeituras e projetos de arborização. “Além disso, o aspecto educacional do CEA é muito forte, recebendo todo mês estudantes e professores, garantindo assim o conhecimento e a proteção deste bioma único no mundo, um verdadeiro tesouro verde aqui em Craíbas e Arapiraca”, conclui.

Em 2024, por exemplo, o CEA produziu 31.655 mudas nativas ao longo do ano, das quais 5.497 foram doadas para diversas iniciativas de recomposição florestal. Dentre essas, 1.394 foram destinadas ao programa Alagoas Mais Verde, uma parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), que prevê a doação mensal de 800 mudas para projetos de reflorestamento no Estado.

O local dispõe de três viveiros, onde já houve mais de 200 mil mudas nativas cultivadas, desde sua inauguração em 2013. Essas mudas são de 40 espécies da região, onde o bioma Caatinga impera, usadas para doação para Craíbas, Arapiraca e cidades vizinhas e na revegetação dentro do site da MVV.

Vale ressaltar que, no ano passado, o CEA também foi contemplado com a renovação do selo internacional da UNESCO como sendo “Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga”, por seu trabalho sério com o meio ambiente.

Outro ponto relevante é que a MVV conquistou pelo quarto ano consecutivo o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, atestando os baixos índices de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em suas operações.

“Com resultados expressivos como esses, a MVV iniciou 2025 com a certeza de que seu compromisso com o meio ambiente é um dos pilares de sua atuação no Agreste de Alagoas. Este ano agora promete ser ainda mais significativo, com novas iniciativas e conquistas para a empresa, as comunidades vizinhas e o bioma Caatinga. Como esta incrível conquista de mais hectares para a nossa Reserva Legal. Estamos muito orgulhosos de conseguir unir avanço industrial com sustentabilidade. É o jeito MVV de trabalhar em afinidade com o território onde estamos inseridos”, finaliza o coordenador de Meio Ambiente da MVV, Carlisson Romano.

SOBRE A MVV


A MVV atua nas atividades de exploração, mineração, beneficiamento e comercialização do concentrado de cobre no Agreste alagoano, em Craíbas. A empresa foi adquirida em abril de 2025 pelo grupo chinês Baiyin Nonferrous, que atua na mineração, fundição, processamento e comércio de diversos metais não ferrosos. O compromisso da MVV é trabalhar de forma segura, respeitando o meio ambiente e as comunidades, investindo em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do território.