Justiça

[Vídeo] Família de vítima de estupro em Coité do Nóia cobra mais empenho das autoridades na captura do suspeito

Victor Bruno da Silva, de 18 anos, suspeito pelo crime, teve a prisão preventiva decretada no dia 2 de abril de 2025

Por 7Segundos 06/05/2025 16h04 - Atualizado em 06/05/2025 17h05
[Vídeo] Família de vítima de estupro em Coité do Nóia cobra mais empenho das autoridades na captura do suspeito
Maria Daniela ainda se recupera das agressões e traumas sofridos - Foto: Reprodução/Internet

Nesta terça-feira, 6 de maio, faz cinco meses que a jovem Maria Daniela Ferreira, 19 anos, foi vítima de um crime de estupro ocorrido, segundo as investigações, em uma chácara na zona rural do município de Coité do Nóia, no Agreste de Alagoas, mas o caso ganhou só ganhou repercussão no início de abril após o pai da vítima divulgar um vídeo nas redes sociais cobrando celeridade por parte da polícia e da justiça no caso.

Em poucos dias, o Poder Judiciário, a Polícia civil e o Ministério Público reagiram ao pedido feito pela pai da vítima, José Domingos Alves, conhecido com Beto, um pequeno produtor rural da região de Coité do Nóia.

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, divulgou no dia 2 de abril que havia concluído o inquérito sobre o crime de estupro da jovem de 19 anos, ocorrido em dezembro de 2024, em Coité do Nóia e que a prisão preventiva do suspeito, Victor Bruno da Silva, conhecido com Vitinho, 18 anos, havia sido decretada pela justiça após solicitação feita pela própria Polícia.

Na mesma semana, o Ministério Público Estadual também se manifestou informando que vinha acompanhando de perto o caso da jovem Maria Daniela, através da Promotoria de Justiça de Taquarana, representada pelo promotor Sérgio Ricardo Vieira Leite, que ofertou denúncia do autor à justiça no dia 28 de fevereiro, apesar do caso ter ganhado repercussão posteriormente.

Preocupada com a demora no cumprimento da prisão preventiva do suspeito, a família de Maria Daniela, que ainda se recupera das sequelas provocadas pelas agressões e pelo trauma sofrido, está cobrando mais empenho por parte da Polícia Civil de Alagoas no caso.

A manifestação se deu através de vídeos gravados pela pai de Maria Daniela, José Domingos, e pelo advogado da família, Ikel Gabriel, que afirma que a família da vítima tem passado dias de aflição, ansiedade e muita incerteza quanto ao desfecho do caso, justamente pela demora na localização, captura e prisão do suspeito.

"Até o momento, a pergunta que não sai da boca de todos é: por que esse rapaz ainda não foi capturado, o que ele de diferente dos outros? Nós vemos casos semelhantes onde as forças de segurança pública empenham um esforço tamanho e rapidamente eles conseguem capturar o indivíduo, mas o que há de diferente nesse caso? O que está faltando? No meu ver, está faltando uma sinergia, força de vontade em capturá-lo", desabafa o advogado, que afirma ainda estar se recusando a acreditar que um jovem de 18 anos esteja conseguindo ludibriar todo o aparato de inteligência das forças de segurança pública no estado de Alagoas.

"Eu me recuso a acreditar nisso, prefiro acreditar que a nossa polícia tem sim muita experiência, tem sim todo um aparato tecnológico a seu favor, mas a meu ver o que realmente está faltando é um emprego de uma força maior, tamanha, para dar uma resposta à altura, deixá-lo encurralado, capturá-lo e colocá-lo à disposição da justiça e se ele for culpado, que seja condenado, se for inocente, que seja absolvido, mas ele precisa ser entregue à justiça", complementou Ikel Gabriel.

Victor Bruno (Vitinho), suspeito pelo crime é considerado foragido. Foto: reprodução/redes sociais

O pai

Já o pai de Daniela, José Domingos, afirma que está muito revoltado com a demora para a captura do jovem suspeito de cometer as agressões contra a sua filha. Victor Bruno da Silva (Vitinho), apontado pela polícia como suspeito pelo crime, é filho de um empresário do ramo de motos e automóveis também da região de Coité do Nóia.

"O que esse rapaz tem de diferente que a polícia não consegue chegar até ele? Eu estou aqui pedindo justiça por Daniela, o que a gente quer é justiça, que ela seja feita e agradecer a toda a população que vem nos dando apoio. Que cada um pague pelos seus erros", disse o pai da vítima.

Assista ao vídeo  com os apelos do pai de Daniela e do advogado da família logo abaixo: