Saúde

Pacientes relatam falta de leitos e infiltrações no Hospital Regional de Arapiraca

A situação exposta nas redes sociais neste sábado (17), traz ainda mais preocupação para a população, devido aos casos recentes de óbitos envolvendo bebês e gestantes no HRA

Por 7Segundos 17/05/2025 10h10 - Atualizado em 17/05/2025 10h10
Pacientes relatam falta de leitos e infiltrações no Hospital Regional de Arapiraca
Imagens, que circulam nas redes sociais, mostram diversas pacientes e seus bebês espalhadas pelos corredores, além de grave infiltração no teto do hospital - Foto: Reprodução/Vídeo

Mais uma grave denúncia, desta vez com relação à estrutura, têm sido feita por pacientes do Hospital Regional de Arapiraca (HRA). Um vídeo, que está circulado nas redes sociais, mostra os corredores da unidade hospitalar, com diversas grávidas e puérperas com seus bebês recém-nascidos deitadas em macas, enquanto jorra do teto uma enorme quantidade de água, proveniente de infiltração.

A situação exposta nas redes sociais neste sábado (17), traz ainda mais preocupação para a população, devido aos casos recentes de óbitos envolvendo bebês e gestantes no Hospital Regional de Arapiraca. O caso mais recente ocorreu no último dia 8, quando um bebê, recém nascido na unidade, morreu dois dias depois do seu nascimento.

A família afirma que o bebê morreu em decorrência de sequelas causadas por manobras consideradas agressivas pelos pais da criança, que teriam sido realizadas pela equipe médica do hospital. O casal registrou um Boletim de Ocorrência nessa sexta-feira (16) contra a unidade.

Outro caso que repercutiu bastante, ocorrido no dia 30 de abril deste ano, foi o falecimento não apenas do bebê, mas também da mãe, identificada apenas como Daniele. A gestante deu entrada no Hospital Regional para dar a luz a filha, que se chamaria Ayla, entretanto, minutos após o parto, mãe e filha faleceram.

Sobre o falecimento de mãe e filha na unidade hospitalar, o Hospital Regional de Arapiraca negou ter havido negligência no atendimento e disse que a paciente teria sido acometida por um quadro clínico considerado raro e de extrema gravidade, envolvendo síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia grave e ruptura espontânea de um hematoma subcapsular hepático - condição no fígado que causa hemorragia, resultando em um choque hipovolêmico irreversível.

Já com relação às denúncias de infiltração e falta de leitos para as gestantes e puérperas, até o momento, não há posicionamento da unidade.