Com destaque para Arapiraca, Alagoas cria mais de 2,2 mil empregos formais em junho
Foram 429 novos postos abertos em Arapiraca em junho; Maceió ficou em segundo lugar com 414 empregos gerados

O estado de Alagoas fechou o mês de junho com 2.245 novos empregos com carteira assinada, resultado de 14.882 admissões e 12.637 desligamentos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira, 4 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em junho, o estado apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi a Indústria, que terminou o mês com saldo de 1.438 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (527) e Agropecuária (291) e Serviços (259). A Construção (-270) teve saldo negativo de -270.
As novas vagas no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 1.657 postos. Pessoas com ensino fundamental incompleto foram as principais atendidas, com 947 vagas em Alagoas. Profissionais com ensino médio completo ficaram logo atrás, com 940 vagas. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.143.
MUNICÍPIOS – Arapiraca foi o município alagoano com melhor saldo em junho, com 429 novos postos. A capital, Maceió, aparece em segundo lugar, com 414 empregos gerados. A cidade tem hoje um estoque de 253,6 mil de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos em junho no estado aparecem Rio Largo (297), Penedo (228) e São Luís do Quitunde (224).
NACIONAL – O Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.
DESTAQUES DO ANO – O maior gerador de postos no ano é o setor de Serviços, acumulando 643.021 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,8%, seguido da Indústria (+2,6%), com 229.858 postos de trabalho. A Construção gerou +159.440 (+5,6%); a Agropecuária, 99.393 (+5,5%); e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
JUNHO – O saldo do emprego em junho foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 77.057 vagas, crescimento de 0,33%; o Comércio, com saldo de 32.938 (+0,31%); Agropecuária, com geração de 25.833 postos (+1,38%); Indústria, que gerou 20.105 (+0,22%) empregos; e Construção, com 10.665 (+0,35%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre as unidades da Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento relativo ocorreu no Amapá, com variação de 1,29%. O saldo negativo foi verificado apenas no Espírito Santo, com -3.348 vagas de emprego.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para homens (90.035) do que para mulheres (76.586). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (44.748, ante 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 mulheres e 14.330 homens). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (102.328), pessoas com nível médio completo (124.139) e para pardos (123.469). No grupo PCD, o saldo ficou positivo em 578 postos de trabalho.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, com aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.253,89). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).

Alguns dos principais dados do Caged em junho de 2025. Foto: www.gov.br
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