Hospital de Emergência do Agreste promove Cine Lilás e estimula reflexões sobre situações de violência
A Área Lilás integra a Rede de Atenção às Violências (RAV), serviço vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O espaço atua na escuta, no acolhimento e no encaminhamento de casos

A Área Lilás do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, promoveu mais uma edição do Cine Lilás, reunindo profissionais e residentes em saúde no auditório da unidade hospitalar. A atividade teve como propósito provocar reflexões e ampliar olhares sobre situações de violência, com foco no acolhimento e na escuta qualificada.
O filme exibido foi “Manas”, primeiro longa de ficção da diretora Marianna Brennand. Inspirada em histórias reais da Ilha do Marajó (PA), a obra apresenta a trajetória de Marcielle — ou Tielle — uma adolescente de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha e enfrenta contextos de vulnerabilidade e silenciamento.
A psicóloga e coordenadora da Área Lilás, Yanna Albuquerque, destacou a importância da iniciativa para envolver os profissionais em discussões que atravessam o cotidiano de atendimento no hospital. “O Cine Lilás é um projeto que sempre consegue impactar e chamar a atenção para os casos que lidamos dentro da Área Lilás. É uma atividade criada para buscarmos dispositivos que provoquem uma implicação social”, ressalta.
Yanna Albuquerque salienta, ainda, que o Cine Lilás também tem o objetivo de ampliar o olhar das pessoas e profissionais para a realidade complexa, real e triste da exploração sexual. “A arte tem o poder de espelhar as problemáticas sociais, provocar debate, dar lugar a vozes silenciadas. O que com
O público realmente entrou no clima de cinema com direito a pipoca e refrigerante. Para a assistente social Débora Alves Simão dos Santos, momentos como este fortalecem a atuação diária da equipe multiprofissional da Área Lilás do HEA, maior unidade hospitalar pública do interior de Alagoas.
“Participar do Cine Lilás foi uma experiência profundamente significativa e transformadora. Fomos convidados à reflexão sobre nossa atuação profissional e reafirmamos a importância de espaços de acolhimento e escuta qualificada. A trajetória da personagem representa tantas outras histórias que encontramos no contexto hospitalar e social”, disse Débora Alves.
A diretora-geral do HEA, a fonoaudióloga Bárbara Albuquerque, destacou que iniciativas desse tipo fazem parte da rotina institucional da unidade e contribuem diretamente para a preparação das equipes. “A Área Lilás tem um papel essencial dentro do hospital. Ações como o Cine Lilás ajudam a preparar e envolver os profissionais, tornando o trabalho mais atento e articulado com as necessidades de quem chega precisando do serviço”, afirmou.
A Área Lilás integra a Rede de Atenção às Violências (RAV), serviço vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O espaço atua na escuta, no acolhimento e no encaminhamento de casos, em articulação com diferentes setores da rede de proteção e funciona com equipe multiprofissional 24 horas por dia, nos sete dias da semana.
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