Presa, filha de Belo afirma que tinha dívidas e abre o jogo sobre quadrilha
Para a polícia, Isadora Vieira contou que estava na função há pouco menos de um mês e que havia recebido uma ajuda de custo de R$ 600
Presa há duas semanas, Isadora Alkimin Vieira, filha de Belo, revelou para a polícia do Rio que não tinha conhecimento de que estava trabalhando para golpistas. A jovem ainda disse que aceitou a função “para coletar dados das pessoas” porque estava com muitas dívidas.
O depoimento da jovem de 21 anos foi obtido pelo jornal Extra. Isadora alegou que nunca tinha entrado em contato com nenhuma vítima para pegar dados. Ela afirmou que apenas usava informações que já estavam inseridas no sistema.
A filha de Belo, no entanto, garantiu que imaginava que algo ilegal seria feito com os dados das vítimas. O grupo preso é acusado de fazer parte de uma organização criminosa que induzia vítimas a repassarem seus dados bancários e entregarem seus cartões a motoboys para serem utilizados pela quadrilha.
Em seu depoimento, a jovem declarou que não tinha conhecimento sobre o que seria feito com as informações, “mas achava que era uma coisa ilegal, porém achava que essas pessoas seriam ressarcidas por alguma instituição financeira e não tinha certeza se elas perderiam determinado valor”.
Para a polícia, Isadora Vieira contou que estava na função há pouco menos de um mês e que havia recebido uma ajuda de custo de R$ 600. Ela esclareceu que sua renda vinha exclusivamente de seus pais, mas estava endividada.
Ainda no depoimento, a presa ressaltou que estava em São Paulo, onde mora com a mãe, quando sou do trabalho. Ela, então, alegou aos familiares que iria para o Rio de Janeiro passar um final de semana com as amigas, mas acabou ficando por mais tempo.