Advogada de Roberta Campos e George Israel fala sobre remoção de álbum
O álbum “4 mãos”, fruto da parceria dos dois e lançado em maio do ano passado, foi retirado das plataformas digitais e redes sociais

Alguns dos fãs dos cantores e compositores George Israel e Roberta Campos tomaram um susto nos últimos dias. O álbum “4 mãos”, fruto da parceria dos dois e lançado em maio do ano passado, foi retirado das plataformas digitais e redes sociais. A medida é conhecida no mercado fonográfico e jurídico como takedown. Os artistas logo foram aos seus perfis expor a indignação.
– Foram oito meses de trabalho que simplesmente sumiram. Assim como todas as estatísticas. Uma coisa inacreditável. A primeira música foi muito bem, ficou em primeiro lugar por três meses nas rádios contemporâneas – relatou Israel em vídeo postado nas redes sociais.
O imbróglio aconteceu depois da rescisão de contrato de Roberta Campos com a Solution Music, responsável pela gestão de direitos autorais de vários artistas no país. Esta, por sua vez, contrata a Symphonic, que distribui as faixas nas diferentes plataformas digitais. Segundo a equipe dos artistas, a Solution comprometeu-se a manter as músicas no ar até que as faixas fossem colocadas nas lojas pela nova empresa, que assume então este serviço. No entanto, não foi acordado um prazo entre as partes, que geralmente costuma ser de três meses, neste mercado. Todo este processo é importante para que as músicas tenham suas estatísticas preservadas, o que também reflete em royalties para seus autores, músicos e intérpretes.
Em entrevista ao NEW MAG, a advogada Deborah Sztajnberg, que representa os artistas, explica que já entrou com ação contra as empresas e tem audiência marcada. Os artistas interpretam esta atitude como uma resposta da Solution Music, que não queria encerrar a parceria.
– Nós fizemos de tudo para que esta rescisão fosse amigável. Mas depois de uma atitude dessas, você pensa o que? É uma declaração de guerra. A Symphonic nos respondeu, mostrando o email da Solution que pedia para tirar as obras do ar, o que também não poderia ter sido feito sem notificar os artistas. Deixaram a prova ali. Nunca vi disso – conta Sztajnberg.
Normalmente, as distribuidoras, que não irão mais prestar o serviço, aguardam o pedido dos artistas para que o takedown seja feito. Mesmo antes de retirar-se as faixas do ar, há um novo aviso, o que a equipe dos cantores conta que também não foi feito.
– Eu depositei minha confiança, e o retorno foi um takedown ilegal e vingativo. Estamos chamando de “takedown da vingança”. Nós tentamos o diálogo, e não fomos atendidos por nenhuma das empresas – queixa-se Roberta.
Em nota, a Solution Music informou: “Iniciamos prontamente todos os trâmites de desvinculação após o pedido formal de rescisão feito pela artista. No entanto, o procedimento necessário para republicação do conteúdo nas plataformas digitais, que depende de uma ação específica da própria artista, não foi realizado. Assim, a indisponibilidade do álbum decorre exclusivamente desse contexto e não de qualquer atitude de retaliação ou má-fé”.
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