Presidente do CSA abre o jogo sobre venda para grupo chinês
Rafael Tenório concedeu entrevista ao portal Yahoo e falou sobre negociação

A possibilidade de o CSA ser negociado com um grupo chinês segue viva. Para entender mais sobre as tratativas, o Blog do jornalista Jorge Nicola, do Yahoo, entrevistou o presidente do clube alagoano, Rafael Tenório. Na entrevista, o dirigente explicou em que pé estão as conversas para transformar o clube em uma Sociedade Anônima e ter condições de receber os investimentos dos chineses. Confira a entrevista na íntegra:
BLOG: Em que pé estão as negociações para a venda do CSA?
RAFAEL TENÓRIO: Fiz uma conferência com três chineses na última quarta-feira. Um estava em Miami, outro em São Paulo e um terceiro em Belo Horizonte. Eles falaram do interesse no CSA e comentaram sobre a ideia de também comprar um clube da quarta divisão do Brasileiro.
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Você já tem alguma proposta para vender o clube?
Não, e o CSA nem pode ser vendido, porque não tem dono. A ideia é fazer uma parceria por meio de uma S.A. (sociedade anônima). Inclusive, já entramos em contato com o Botafogo-SP, que abriu recentemente uma S.A, para entender qual o melhor caminho.
Não existe o valor de R$ 100 milhões que foi divulgado na imprensa?
Não falamos em valores até agora. Os chineses pediram uma radiografia do clube, para ver como está a instituição. Eles querem uma série de documentos, como os balanços de 2016, 2017 e 2018, um relatório de receitas e despesas, a relação dos passivos...
Quanto o CSA deve atualmente?
Quitamos o passível cívil, enquanto o fiscal e o previdenciário foram resolvidos com nossa entrada no Profut. Estamos com tudo rigorosamente em dia. Quanto ao passivo trabalhista, vamos zerar tudo até agosto. Assumi o clube em 2016 com 213 processos. Hoje, são apenas cinco.
E quem são esses chineses?
Eles preferiram não revelar o nome do grupo. E eu acho que está certo. Aprendi que segredo é a alma do negócio, então, melhor assim.
Quais os próximos passos?
Vamos enviar nesta quarta-feira toda a documentação pedida e, no fim do mês, os chineses vêm até Maceió para conhecer o CT, o estádio, a população, o PIB...
Mas qual a ideia deles?
A proposta é a seguinte: se tornar patrocinador máster do clube e formar parceria no departamento de futebol profissional e na base. Não haveria envolvimento de patrimônio, comunicação, marketing e outras áreas como essas.
Em troca do quê?
De um investimento inicial, ainda não definido, além de 70% de retorno para os investidores em cima de receitas futuras, com 30% para o clube (isso vale, por exemplo, para a venda de um garoto vendido). Eles também disseram ter prioridade em investir no centro de treinamento e na construção de uma arena.
Qual a sensação de ver o CSA na primeira divisão brasileira?
Extremamente prazeroso, porque assumi o CSA sem divisão nenhuma, em janeiro de 2016. Naquela época, eu já dizia que meus grandes desafios eram: colocar o time na Série A, quitação de todo o passivo do clube; e tornar o CSA um clube-empresa.
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